segunda-feira, 27 de junho de 2011

Caio Reisewitz



Caio Reisewitz explora as relações entre registro documental e arte, e também entre o político e o estético. Os espaços arquitetônicos são fotografados e justapostos de modo a revelar a carga simbólica e política ali existente. Paulistano, vive e trabalha na cidade em que nasceu, no ano de 1967. É o artista que tem o maior número de obras na mostra AGORA ÁGORA.


Parte da entrevista no Blog do Instituto Sérgio Motta:


"A fotografia de paisagem muitas vezes se revela um registro mais fácil e ao mesmo tempo difícil, porque muitas vezes, a paisagem se revela um todo sob os olhos do fotógrafo. Em seu trabalho vê-se muito o registro de paisagens tanto urbanas quanto selvagens. Existe um motivo para essa escolha?

Procuro fazer um registro, e nada mais. Outro dia aqui em São Paulo, navegando sobre o Rio Tiête, visitando a obra de um artista amigo, fiquei observando, que saem algumas bolhas de gaz daquela sopa densa que é o rio Tiête. Aquelas bolhas tem uma relação com a nossa cidade. Aquilo que merecemos e que somos. Quando penso num registro de paisagem urbana ou selvagem penso naquilo que me move e que me cutuca. Essas bolhas são um exemplo disso."


Fonte:

Site exposição AGORA ÁGORA: http://www.agora.art.br/#/simultaneo-instantane

Blog Instituto Sérgio Motta: http://blog.premiosergiomotta.org.br/2008/05/16/entrevista-com-caio-reisewitz-nao-tem-coisa-certa/

Acessos: 27 de junho de 2011.

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