sexta-feira, 29 de abril de 2011

CALUNGA – A figura humana, na história e no fisiculturismo da urbanidade.

Oficina de 19/04/11 (Álvaro Vilaverde e Thiago Neves)


OBJETIVOS
Vasculhar este imaginário, focalizando o corpo dos seres invisíveis nas paisagens visíveis, buscando este “novo sujeito” que a sociedade/cidade nos apresenta.



Questões:

- Existe espaço para um “novo sujeito”?


- O olhar classifica o corpo?


- O corpo seleciona o espaço ou o espaço seleciona o corpo?







ONDE ESTÁ O CALUNGA??


terça-feira, 26 de abril de 2011

Um bairro, três bairros

Moro praticamente no encontro de duas ruas. Na minha correspondência, abaixo do nome da rua, numero e apartamento, logo acima do CEP, vem a surpresa: às vezes escrito Santana, outras, Rio Branco, e mais raramente, Santa Cecilia. Apenas a CEEE divide a inquietaçao de saber em que bairro moro comigo; nas contas de luz que recebo todos os meses, logo abaixo do nome da rua, numero e apartamento, logo acima do CEP, està escrito: SANTANA - SANTA CECILIA - RIO BRANCO.
Mas, apesar da incerteza, hoje quando alguém pergunta em que bairro moro, respondo: SANTANA.
Podia escolher qualquer um, como fiz por muito tempo. Afinal, nao é todo mundo que pode morar cada dia em um bairro sem mudar de casa, nao é? Mas agora penso que me estabeleci no Santana; nao me "mudo" mais.
Escolhi, dentre os três, morar no Santana pois me identifico com o clima do bairro, como se aqui existisse uma cidadezinha do interior incrustada a 15 minutos do centro de Porto Alegre. Aqui na minha esquina quase todos se conhecem, sorriem e dao bom dia - todos os dias - e boa noite - todas as noites. Nao sei se dao boa tarde pois nunca estou por aqui às tardes. Como pego sempre o mesmo ônibus, conheço todos os motoristas e cobradores, que também me dao bom dias e boa noites.
O que vivo no meu bairro é a minha vida do interior postiça, que dura 15 minutos pela manha e, com sorte, uma hora entre o final da tarde e a noite. é que nao passo muito tempo em casa. Chego tarde, saio cedo. As vezes compro pao e afins no mercadinho dos gringos, depois da sinaleira, às vezes compro carne pra janta ou um churrasquinho no açougue; também frequento a ferragem aqui pertinho. Quando posso, pedalo pelo bairro. Gosto de ir até o parque da Redençao, dar umas voltas por là, sentir o vento que acompanha o cair do sol e voltar pra casa por um caminho diferente do da ida.
O Santana é um bairro calmo, onde os moradores ainda passeiam por suas ruas, onde os vizinhos se conhecem e onde é muito dificil de comprar um imovel. Prova de que muita gente também quer morar aqui.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Ensaio visual-afetivo sobre o Centro de Porto Alegre













Calunga, versão negro-brasileira

Primeiramente, parabéns aos colegas que realizaram a primeira oficina da nossa disciplina Tempos e Espaços Escolares!


Pois bem... Os rapazes trouxeram esta palavrinha "nova" chamada Calunga, que em mim despertou a curiosidade de saber mais sobre outros significados e contextos, já que percebi que a palavra descendia de terras africanas. Certa vez, fazendo uma intervenção teatral na Semana da Consciência Negra da UFRGS, eu e minha parceira de cena, dizíamos juntas: "Calunga!" Abaixo, então, compartilho o que Nei Lopes nos informa, segundo o seu Dicionário Escolar Afro-Brasileiro:


Calunga - Termo usado no Brasil em várias acepções: qualquer boneco pequeno; camundongo; pessoa de pouca estatura, principalmente por ser aleijada da coluna vertebral; indivíduo de cor preta; cada um dos habitantes da comunidade dos Calungas, em Goiás; falar banto da região do Triângulo Mineiro e do alto Paranaíba, cada uma das duas bonecas que fazem parte do cortejo de maracatu; o mar; o céu; a morte.


Fica a minha contribuição... Continuemos a redescobrir a cidade!

domingo, 24 de abril de 2011

Futuro do Ensino



. Vale vervisite o site
http://www.khanacademy.org/

Este professor está organizando o ensino gratuíto de alto nível e traduzido em várias língua.





Uma inovação com material e recursos para alunos e professores.




Ele é professor do filho de BILL Gates...


sábado, 23 de abril de 2011

OFICINA DE ARTE CONTEMPORÂNEA



AVISO CONVITE:






As colegas Regina, Aline e Valesca, CONVIDAM E NECESSITAM da colaboração dos colegas, na realização da Oficina de Arte Contemporânea como co-criadores coletivos., dia 26 de abril (terça-feira).

Ação dois tempos: 1 e 2


1) Escolha um objeto de pequeno porte e leve à sala de aula.






2) Observe e anote o TEMPO de deslocamento deste objeto até a sala de aula.


Obrigado.







segunda-feira, 18 de abril de 2011

Qual a cidade de cada um?

Para lembrar - neste semestre vamos desenvolver discussões e oficinas tendo como tema principal: CIDADE.

Abaixo o mapa conceitual inicial que elaboramos em aula a partir de algumas idéias ( a colega Taís organizou o arquivo para nós). Muitas outras podem surgir. Como cada área de conhecimento vai inserir-se neste mapa provocando uma discussão interdisciplinar?



Não deixem de visitar o link do projeto Leituras da Cidade. Muitas idéias para pensarmos sobre como vivemos a cidade.

sábado, 16 de abril de 2011

Moro no bairro Cidade Baixa desde 1989 quando a minha família veio de Santiago, interior do Rio grande do Sul, onde passei parte da minha infância e toda a adolencência. Meus amigo e conhecidos residem todos nos bairros vizinhos ou na própria Cidade Baixa. Confesso que sou "bairrista" até o último grau, pois moro, trabalho, frequento lugares tanto para almoçar ou para festas à noite sempre na volta. A minha namorada está sempre querendo que eu vá em lugares como "Café moinhos", "Dado Café" entre outros lugares que nem sei como chegar e por isso recebo crítica dela dizendo que eu tenho de "sair da bolha". Não vejo necessidade de conhecer outros lugares, pois tenho tudo que eu gosto aqui na volta. No entanto escrevendo dessa forma e analisando o nome da cadeira percebo que ela tem razão porque devemos atravessar fronteiras. Mesmo assim continuarei pela Cidade Baixa, lugar que me foi apresentado na infância, explorado na juventude e vivido na fase adulta. O problema de morar nesse bairro é que a disciplina está sempre sendo testada, visto que todas as noites a pessoa sente-se convidada para sair e curtir um bar ou simplesmente dar uma volta e se deixar o indivíduo não estuda e nem trabalha mais além do risco de largar a família devido os prazeres da noite que a Cidade Baixa oferece.







Vamos falar um pouco da história desse bairro:




O bairro Cidade Baixa foi criado pela lei 2022 de 7 de dezembro de 1959 e teve seus limites alterados pela lei 4685 de 21 de dezembro de 1979.Apesar das propostas de arruamento desde 1856, boa parte da Cidade Baixa permaneceu desabitada por vários anos, principalmente o trecho entre as atuais ruas Venâncio Aires e da República. Consistia em um terreno baixo e acidentado, cortado por árvores e capões, que dificultavam o trânsito e facilitavam os esconderijos, abrigando tanto escravos fugidos quanto bandidos. A implantação das linhas de bonde de tração animal, no Caminho da Azenha (atual Avenida João Pessoa) e na Rua da Margem (atual Rua João Alfredo), contribuiu para a urbanização do local. A partir de 1880 novas ruas foram inauguradas, como a Lopo Gonçalves e a Luiz Afonso. A atual Rua Joaquim Nabuco também foi oficialmente aberta nessa época, sendo anteriormente conhecida como Rua Venezianos pois, se presume, embora não haja comprovação, que esta sediava o famoso grupo carnavalesco com o mesmo nome. De fato, o carnaval da Cidade Baixa era reconhecido e prestigiado na época, com destaque para os coros que movimentavam as ruas.




Atualmente, o bairro se caracteriza pela grande quantidade de bares e é conhecido por ser o local preferido dos boêmios da cidade principalmente nas ruas General Lima e Silva, República e João Alfredo.Situa-se perto do Parque Farroupilha (também conhecido como "Redenção"), uma das áreas mais arborizadas da capital gaúcha. Além disso, a proximidade do campus central da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) favorece a concentração de estudantes, intelectuais e artistas. Destaco o Largo Zumbi dos Palmares conhecido por muitos como EPATUR devido a uma empresa antiga que tinha no local. Esse lugar é palco de protestos de todas as formas como dos petistas nas épocas das eleições, do MST e atualmente da massa crítica (movimento de ciclistas).








Algumas fotos do Bairro:
































quarta-feira, 13 de abril de 2011

Tempo e Espaço nas Artes Visuais


“Descobrir o espaço é descobrir-se nele, representa para cada individuo uma experiência a um só tempo pessoal e universal. A partir dos primeiros movimentos físicos do corpo, a criança começa a ensaiar o espaço, a discerni-lo e a conhecê-lo, a vivenciá-lo, vivenciando a si mesma, consciente e inconscientemente.”  (OSTROWER,1987,pg.30).

Referência:
OSTROWER,Fayga. Universos da Arte. Rio de Janeiro: Campus,1987.