sexta-feira, 30 de maio de 2008

Fotografias

Colegas!

Sim! Perdão pela demora em anexar as fotos, não tenho computador próprio, e aquela velha história uns tão lentos.
Já passa de uma semana que a Prof. Luciana me enviou as fotos. Agora veremos!

Os Retirantes!












E La Enscena Chilena!






quinta-feira, 29 de maio de 2008

Visita à exposição: Visões da Terra!

Achei a visita muito boa e o moderador soube explicar bem relacionadno todas as áreas. Como eu já tinha visto a exposição com um outro moderador, pude fazer essa comparação. Já que da outra vez o moderador só falava nos assuntos históricos. Enfim, adorei ter ido novamente, até porque foi muito mais proveitoso.

terça-feira, 27 de maio de 2008

A história das coisas

Depois de visitar a exposição "Visões da Terra", lembrei de um vídeo que vi pela internet esses dias, que nos ajuda a pensar criticamente sobre esse espaço compartilhado por nós que é o Planeta Terra. Não vou escrever muito sobre o vídeo porque ele fala por si próprio, depois podemos comentar em aula. O vídeo se chama "A história das coisas" e tem 20 minutos. Alguns de vocês talvez já o conheçam e, para quem não conhece, vale a pena. Para acessá-lo é só clicar no link abaixo.

http://video.google.com/videoplay?docid=-3412294239230716755&hl=en

Aliás!!!???!!!

Ficaram muito legais os textos que fizemos, não é??? Alguns parecem verdadeiros Franksteins já outros até que fizeram algum sentido.

Mas vem cá??? Cade as fotos que tiramos encenando aquelas pinturas?????

Legal Essa parte da Visita!!!


Achei legal, pois os televisores dão um contraste incrível com toda aquela visão de terra, animais, florestas, etc, que vimos ao longo da visita!

Sem falar naquela mesa mapa, muito legal.

Abaixo segue a descrição desta obra:

Instalação interativa Três colunas de 250 X 60 x 60cm com quatro módulos de TV de 21"Mesa de 180 x 105 x 90cmDuas colunas de 97 x 45cm com dois módulos de TV de 14"Madeira, veludo, espelho, vidro, tinta automotiva e lanternas de laser.2007Patricio Farías concebeu uma instalação interativa como proposta de diálogo com um segmento da exposição Visões da Terra, exatamente aquele que apresenta a diversidade da natureza nas variadas latitudes e que alerta para os riscos representados pelo atual estágio de desenvolvimento tecnológico, industrial e populacional. Na obra concebida por Patricio podemos ver, em monitores de TV interligados, uma série de paisagens representando as mais diversas regiões do planeta, as quais correspondem a determinados pontos luminosos dispostos em um mapa-múndi esculpido pelo artista como tampo de uma mesa. A intervenção do visitante, ao tocar em algum destes pontos no mapa, altera o fluxo das imagens que vemos nos monitores. Ou seja, tudo é conectado e muito sensível, tanto na obra, como na realidade do mundo em que vivemos.Por sua vez, a construção dos objetos - colunas e mesa - revela um cuidadoso fazer de cunho artesanal, maestria decorrente da atuação do artista como escultor. Ao mesmo tempo, o emprego de madeira e tinta simula a presença de outro material, pela cor e brilho de seu acabamento. Trata-se de um artifício. Estamos diante de um jogo entre "ser" e "aparência", assim como na profusão de imagens que se alternam mediante um simples gesto do espectador.

Cosmogonia e cosmologia

O pensamento cosmogônico, uma tentativa de explicar a realidade através dos mitos, narrava a origem da natureza por meio de genealogias divinas: as forças e os seres naturais estavam personalizados e simbolizados pelos deuses, titãs e heróis, cujas relações davam origem às coisas, aos homens, às estações do ano, ao dia e à noite, às colheitas, à sociedade. Suas paixões não correspondidas se exprimiam por raios, trovões, tempestades, tufões, desertos. Seus amores e desejos realizados manifestavam-se na abundância da primavera, das colheitas, da procriação dos animais.
O pensamento cosmológico, um tentativa de explicar a realidade por meio de conceitos, explicava a origem da natureza pela existência de um ou alguns elementos naturais (terra-seco, água-úmido, ar-frio,fogo-quente), a PHYSIS, que , por sua força interna natural, se transforma, dando origem a todas as coisas e aos homens. Os primeiros filósofos consideravam os elementos originários como forças divinas, mas já não eram personalizados nem sua ação explicada por desejos, paixões e furores.
MYTHOS é uma fala, um relato ou uma narrativa cujo tema principal e´a origem( origem do mundo, dos homens, das técnicas, dos deuses, das relações entre homens e deuses). O mito opera com a saturação do sentido, ou seja, um mesmo fato pode ser narrado de inúmeras maneiras diferentes , dependendo do que se queira enfatizar, e as coisas do mundo( animais,vegetais, minerais, humanos) podem receber inúmeros sentidos, conforme o lugar que ocupem na narrativa.

Ecologia Profunda

Me pareceu interessante postar hoje um fragmento do primeiro capítulo do livro "A Teia da Vida - Uma Nova Compreensão Científica dos Sistemas Vivos" de Fritjof Capra. Ele lança um olhar sobre o mundo com o qual me identifico.

"Na minha vida de físico, meu principal interesse tem sido a dramática mudança de concepções e idéias que ocorreu na física durante os primeiros 30 anos deste século, que ainda está sendo elaborada em nossas atuais teorias da matéria. As novas concepções da física têm gerado uma profunda mudança em nossas visões de mundo; da visão de mundo mecanicista de Descartes e de Newton para uma visão holística, ecológica. A nova visão da realidade não era, em absoluto, fácil de ser aceita pelos físicos no começo do século. A exploração dos mundos atômico e subatômico colocou-os em contato com uma realidade estranha e inesperada. Em seus esforços para apreender essa nova realidade, os cientistas ficaram dolorosamente conscientes de que suas concepções básicas, sua linguagem e todo o seu modo de pensar eram inadequados para descrever os fenômenos atômicos. Seus problemas não eram meramente intelectuais, mas alcançavam as proporções de uma intensa crise emocional e, poder-se-ia dizer, até mesmo existencial. Eles precisaram de um longo tempo para superar essa crise, mas, no fim, foram recompensados por profundas introvisões sobre a natureza da matéria e de sua relação com a mente humana. As dramáticas mudanças de pensamento ocorridas na física no princípio deste século têm sido amplamente discutidas por físicos e filósofos durante mais de 50 anos. Elas levaram Thomas Kuhn à noção de um "paradigma" científico, definido como "uma constelação de realizações - concepções, valores, técnicas, etc. - compartilhada por uma comunidade científica e usada por essa comunidade para definir problemas e soluções legítimos". Mudanças de paradigmas, para Kuhn, ocorrem sob a forma de rupturas descontínuas e revolucionárias. Hoje, 25 anos depois da análise de Kuhn, reconhecemos a mudança de paradigma em física como parte integral de uma transformação cultural muito mais ampla. A crise intelectual dos físicos quânticos nos anos 20 espelha-se hoje numa crise cultural semelhante, porém muito mais ampla. Conseqüentemente, o que estamos vendo é uma mudança de paradigmas que está ocorrendo não apenas no âmbito da ciência, mas também na arena social, em proporções ainda mais amplas. O paradigma que está agora retrocedendo dominou nossa cultura por várias centenas de anos, durante as quais modelou nossa moderna sociedade ocidental e influenciou significativamente o restante do mundo. Esse paradigma consiste em várias idéias e valores entrincheirados, entre os quais a visão do universo como um sistema mecânico composto de blocos de construção elementares, a visão do corpo humano como uma máquina, a visão da vida em sociedade como uma luta competitiva pela existência, a crença no progresso material ilimitado, a ser obtido por intermédio de crescimento econômico e tecnológico, e - por fim, não menos importante - a crença em que uma sociedade na qual a mulher é, por toda a parte, classificada em posição inferior à do homem é uma sociedade que segue uma lei básica da natureza. Todas essas suposições têm sido decisivamente desafiadas por eventos recentes. E, na verdade, está ocorrendo, na atualidade, uma revisão radical dessas suposições.
O novo paradigma pode ser chamado de uma visão de mundo holística, que concebe o mundo como um todo integrado, e não como uma coleção de partes dissociadas. Pode também ser denominado visão ecológica, se o termo "ecologia" for empregado num sentido muito mais amplo e profundo que o usual. A percepção ecológica profunda reconhece a independência fundamental de todos os fenômenos e o fato de que, enquanto indivíduos e sociedades, estamos todos encaixados nos processos cíclicos da natureza (e, em última análise, somos dependentes desses processos). Os dois termos, "holístico" e "ecológico", diferem ligeiramente em seus significados, e parece que "holístico" é um pouco menos apropriado para descrever o novo paradigma. Uma visão holística, digamos, de uma bicicleta significa ver a bicicleta como um todo funcional e compreender, em conformidade com isso, as interdependências das suas partes. Uma visão ecológica da bicicleta inclui isso, mas acrescenta-lhe a percepção de como a bicicleta está encaixada no seu ambiente natural e social - de onde vêm as matérias-primas que entram nela, como foi fabricada, como seu uso afeta o meio ambiente natural e a comunidade pela qual ele é usada, e assim por diante. Essa distinção entre "holístico" e "ecológico" é ainda mais importante quanto falamos sobre sistemas vivos, para os quais as conexões com o meio ambiente são muito mais vitais. O sentido em que eu uso o termo "ecológico" está associado a uma escola filosófica específica e, além disso, a um movimento popular global conhecido como "ecologia profunda", que está rapidamente adquirindo proeminência. A escola filosófica foi fundada pelo filósofo norueguês Arne Naess, no início dos anos 70, com sua distinção entre "ecologia rasa" e "ecologia profunda". A ecologia rasa é antropocêntrica, ou centralizada no ser humano. Ela vê os seres humanos como situados acima ou fora da natureza, como a fonte de todos os valores, e atribui apenas um valor instrumental, ou de "uso", à natureza. A ecologia profunda não separa seres humanos - ou qualquer outra coisa do meio ambiente natural. Ela vê o mundo não como uma coleção de objetos isolados, mas como uma rede de fenômenos que estão fundamentalmente interconectados e são interdependentes. A ecologia profunda reconhece o valor intrínseco de seres vivos e concebe os seres humanos apenas como um fio particular na teia da vida. Em última análise, a percepção da ecologia profunda é percepção espiritual ou religiosa. Quando a concepção de espírito humano é entendida como o modo de consciência no qual o indivíduo tem uma sensação de pertinência, de conexidade, com o cosmos como um todo, torna-se claro que a percepção ecológica é espiritual na sua essência mais profunda. Não é, pois, de se surpreender o fato de que a nova visão emergente da realidade baseada na percepção ecológica profunda é consistente com a chamada filosofia perene das tradições espirituais. Há outro modo pelo qual Naess caracterizou a ecologia profunda. "A essência da ecologia profunda", diz ele, "consiste em formular questões mais profundas". É também essa a essência de uma mudança de paradigma. Precisamos estar preparados para questionar cada aspecto isolado do velho paradigma."

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Evolução da vida e da Terra

Não há muitas certezas sobre os primeiros desenvolvimentos da vida, a estrutura dos primeiros seres vivos, ou a identidade ou natureza do último ancestral comum ou do pool genético ancestral. Algumas propostas incluem moléculas capazes de auto-replicação, como o RNA e a construção de células simples.
Apesar da incerteza sobre como a vida começou, é claro que os procariontes foram os primeiros seres vivos a habitar a Terra, há aproximadamente 3-4 mil milhões de anos. A próxima grande inovação na evolução foram os eucariontes. Estes surgiram a partir de bactérias antigas terem sido rodeadas por antecessores de células eucarióticas, numa associação cooperativa chamada de endossimbiose. Uma segunda captura de seres semelhantes a cianobactérias levou à formação de cloroplastos em algas e plantas.
Depois do aparecimento dos primeiros seres multicelulares, ocorreu um notável diversificação biológica num período de 10 milhões de anos, num evento chamado explosão cambriana. Têm sido propostos vários "detonadores" para esta explosão, incluindo a acumulação de oxigénio na atmosfera resultante da fotossíntese. Há cerca de 500 milhões de anos, plantas e fungos colonizaram a terra, e foram logo seguidos por artrópodes e outros animais. Os anfíbios apareceram pela primeira vez há cerca de 300 milhões de anos, seguidos pelos primeiros amniotas, os mamíferos há volta de 200 milhões de anos e as aves há cerca de 100 milhões de anos (ambos a partir de linhagens semelhantes a répteis. Contudo, apesar da evolução destes grandes animais, seres vivos mais pequenos semelhantes aos que evoluíram cedo no processo, continuam a ser bem sucedidos e a dominar a Terra, formando a maioria da biomassa e das espécies procariontes.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Evolu%C3%A7%C3%A3o

A Vida teve uma longa evolução, que começou há 4,5 milhares de milhão de anos, desde a formação da Terra. A vida começou na terra há 3,5 milhares de milhão de anos, no periodo Arqueano. No começo, tudo na terra era rocha derretida, que, depois de algum tempo, se solidificou e formou a superficíe terrestre. As primeiras formas de vida do planeta foram os Procariontes, formas de vida unicelares que continham DNA, a célula fundamental da vida. Depois dos Procariontes, vieram os Eucariontes que já eram organismos multicelulares e mais complexos, continham um núcleo e organelas. Tempos depois, surgiram os vermes achatados e criaturas invertebradas mais complexas, como os Trilobitas. De pequenos seres chamados conodontes, surgiram os peixes, que se tornaram no Devoniano os donos dos mares, e que por alguma razão desconhecida, talvez em busca de alimentos ou para fugir de predadores, alguns peixes começaram a sair para a terra firme, e deram origem aos anfíbios que podiam andar na terra, mas nescessitavam viver em pântanos pois não sobreviviam muito tempo fora da água. Os anfíbios evoluiram aos répteis, que viviam sem dependência da água e dos répteis evoluiram os sinapsídeos, ancestrais dos mamíferos, que se permaneceram escondidos durante o longo reinado dos dinossauros até se tornarem os donos do mundo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Evolu%C3%A7%C3%A3o_da_Vida

Sinfonia do Clima

Foi a parte que eu fiquei de pesquisar. Confesso que não tive muito tempo (tão fechando aqui e eu demorei um tempão pra descobrir como postar rssss). Do que pude ler a respeito serei bem sucinto. Não é nada do que imaginei. Na real o texto aborda mais sobre as eras e as mudanças que levam um tempão pra acontecer. Nessa linha, uma informação interessante, mas já bem divulgada - creio eu , é que a poluição das grandes cidades favorecem o aceleramento da chegada de eras menos favoráveis a proliferação de vida. Fiquei ancioso pra ver a sinfonia hehehe. Acho que esperava algo que de alguma forma remetesse mais diretamente a música. Talvez eu tenha cnseguido localizar direito. Bueno galera, amanhã nós conversamos melhor. O cara té desligando tudo jah. Falow. Gyan

sábado, 24 de maio de 2008

Teoria de Gaia

A Teoria de Gaia foi apresentada por um investigador britânico, James E. Lovelock, em parceria com a filósofa Dian Hitchcock, na década de 1970, e consiste na defesa de que o planeta Terra é um ser vivo, que existe um sistema cibernético de controle, que compreenderia a biosfera, a hidrosfera, a atmosfera, os solos e parte da crosta terrestre, e teria a capacidade de manter propriedades do ambiente, como a composição química e a temperatura, em estados adequados para a vida. Foi feita a partir de pesquisas comparativas entre a atmosfera da Terra e outros planetas, onde se chegou a conclusão de que a biosfera do planeta é capaz de gerar, manter e regular as próprias condições de meio-ambiente. O nome Gaia é uma homenagem a deusa grega Gaia, a Terra.
A comunidade cientifica não dá muitos créditos para a teoria, mas esse quadro está virando a partir dos fenômenos recentes de aquecimento global e crise climática.
A relação do ser humano com o planeta está sendo muito destacada. Gaia reage organicamente às nossas ações.
Pelo o que eu li, Lovelock é uma pessoa muito inteligente e que gosta do que faz. Ele inventou muitos instrumentos científicos utilizados pela NASA. Inventou o Detector de Captura de Elétrons, que auxiliou nas descobertas sobre a persistencia do CFC e seu papel no empobrecimento da camada de ozônio.
Lovelock prevê a extinção da humanidade também com o aumento da temperatura média nas regiões (que já é observado) e a consequente desasbitação das terras agriculturáveis do mundo que se tornarão impróprias para a produção de alimentos. Ele diz também que o mundo já ultrapassou o ponto de não retorno quanto às mudanças climáticas e que a civilização que conhecemos hoje, dificilmente vai sobreviver...
Colei aqui umas imagens que tirei do site http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/conteudo_266733.shtml para mostrar o nascimento, evolução e ameaças de vida do nosso planeta.





Visões da terra, visões de nós mesmos?

O subtítulo da exposição Visões da Terra, no Museu da UFRGS, é uma pergunta: Entre deuses e máquinas, qual o lugar da humanidade no mundo em que vivemos?

A exposição traz de forma interdisciplinar um pouco das narrativas sobre a aventura humana na terra e versões para perguntas que nos acompanham há milênios: afinal, qual o sentido de nossa vida? Qual o nosso papel no universo? Que mundo é esse em que vivemos?

Uma grande aventura que pode instigar a curiosidade e a vontade de saber sobre nós mesmos e sobre o mundo em que vivemos. Como futuros professores e professoras não podemos abrir mão de instigar essa curiosidade. Uma exposição como essa é uma excelente oportunidade para fazer isso.

A nossa visita a exposição é no dia 27/05, às 10h30.

Enquanto isso, vamos pesquisando sobre os principais temas da exposição:

- Todos os lugares estão cheios de deuses

- A razão ordena o mundo

- A história mosaica da terra: o mundo acossado pelo dilúvio

- A revolução científica: um novo modo de pensar a terra

- A investigação da Terra a partir da revolução industrial

- A evolução da Terra e da vida

- A Terra como sistema na era da informação

- A sinfonia do clima

- As entranhas planetárias

- A Teoria de Gaia: tudo está interligado

- O planeta visto da espaço


A aventura está apenas começando...

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Sobre o dilúvio...

Este site, de forma totalmente cética, fala sobre a impossibilidade do dilúvio de uma maneira muito engraçada, botando a sagrada palavra de Deus no lixo...

Para quem acredita em Deus (da Igreja Cristã) que me perdoe.. mas o artigo é bem argumentado e bem divertido!

Leiam...

http://ceticismo.wordpress.com/religiao/o-diluvio-desmascarado/

A HISTÓRIA MOSAICA DA TERRA: o mundo acossado pelo dilúvio

Um tópico bastante curioso.

Entrando no site do Museu, torna-se mais curioso ainda, porque não me clareou em nada sobre o que, ou como a exposição trata desse assunto.

Há citações de Dante Alighieri e Hildegard de Bingen(1098-1179) onde Deus, terra e homem se relacionam.

Procurei outras informações sobre o dilúvio, e encontrei artigos que falam na impossibilidade do dilúvio ter acontecido, onde constam dados numéricos de quantidade de água na atmosfera e de fórmulas que tentam provar que o dilúvio foi um mito e não um fato.(www.biblia-ciencia.com/art/a-12-noe-diluvio-ciencia.htm)
Outro site explica o fato de existirem fósseis de dinossauros, e isso seria a prova de que o dilúvio aconteceu, em se tratando das necessidades para se formar um fóssil. Mas, daí, surge outra dúvida: Nóe colocou na arca casais de dinossauros??(www.christiananswers.net/portuguese/q-eden/ednks004p.html )

Fica então o registro das minhas dúvidas e da minha brevíssima pesquisa!
Luiza

O planeta visto do espaço




A corrida espacial fez com que a humanidade chegasse até a lua. Mas também, deixou um legado tecnológico-científico imprescindível para compreender o mundo atual: as imagens de satélites orbitais. Por meio delas e dos vôos orbitais, têm sido possível ver a superfície do planeta de cima e observar a diversidade de paisagens numa escala nunca antes vista. A partir disso, foi possível ver com maior precisão como os ecossistemas estão condicionados pela morfologia planetária, determinada pela interação dos sistemas do clima e da tectônica das placas.


É incrível pensar em tudo que temos acesso hoje em dia, ainda mais relacionado à 10 anos atrás. Vemos nossa casa, nossa cidade, tudo manipulando o Google Earth pelo computador. Esse olhar de cima, nos dá uma visão totalmente diferente de nós mesmos, nos mostrando o quão pequenos somos em relação a grandeza da natureza que nos rodeia.


Rodrigo e Márcio
Fontes: http://www.museu.ufrgs.br/visoesdaterra/
Imagens: Google images

quinta-feira, 15 de maio de 2008


OFICINA DE QUÍMICA (aula do dia 20/05/08)

EXPERIÊNCIA DA VELA

O experimento consiste em queimar algo no interior de um copo que isola uma quantidade de ar.

Objetivo: Mostrar porque a vela apaga, e explicar o que ocorre com a água que está no prato.
Procedimento:Colocar num prato fundo uma vela e adicionar água no prato (quase até a borda). Acender a vela e tapar com um copo transparente. Observar o que acontece com a vela e com a água.
Discussões:
O que aconteceu com a vela e por que?
O que aconteceu com a água e por que?

Escolhi essa experiência para realizarmos porque é um experimento simples e de fácil manipulação. Logo, ele é acessível para realizarmos fora do laboratório podendo ser realizado na sala de aula ou até mesmo em casa (ou em qualquer lugar que se deseje). Também soube de muitos colegas que já realizaram esse experimento, porém as justificativas que escutei a respeito do que ocorre durante a experiência não são muito “corretas” (por exemplo, que o oxigênio some). Por isso resolvi explicar um pouco melhor, os fenômenos físicos e químicos que ocorrem durante o processo.


“Muitos fatos errados de tanto serem repetidos, ás vezes até por pessoas de grande valor científico, acabam por tornar-se verdade.” (Lavoisier)


segunda-feira, 12 de maio de 2008

"Belas Histórias"

Oi pessoal! Estou postando as histórias construídas por vocês. Como são muitas, farei uma rápida seleção. Espero que gostem e obrigada pela participação. O que vocês acham de nós fazermos uma enquete para escolher a melhor produção? É só fazer um comentário naquela que vocês preferirem . Vão aderir à idéia? Espero que sim. Conto com vocês.



Grupo:Polen, Carolina, Davy e Fernanda

Na praia a chuva caia fina e fria, mas eu estava protegida em minha varanda. Pensava em minha vida e nas escolhas que eu fiz. Percebi que tinha muito pouco do que me arrepender. Comecei, então, a lutar pelo meu sonho. Viajei para a Europa decidido a conhecer o maior número de pessoas e lugares. Mas me decepcionei novamente, pois descobri que a felicidade não estava lá. Sim, inacreditavelmente a felicidade não estava lá, não está no espaço, talvez no tempo. Talvez o tempo mais fugaz conhecido. Tempo relembrado, revivido e sonhado novamente.
Precisava disso para despertar novamente e viver a vida. Foi como um sonho, que desejava viver muitas outras vezes. E agora, depois dessa situação, seria possível realizar os sonhos sempre que desejasse. Podia dormir tranqüilamente, sem preocupações. Nada mudaria mais seu mundo, agora estável. Finalmente era uma pessoa feliz.



Ela acordou lentamente. Estava quente e aconchegante o seu quarto. A luminosidade penetrava e cobria parte do espaço. Ela levantou, abriu a janela e decidiu passear. Buscou uma companhia para o passeio, mas em casa só estava ela e o pequeno cachorro. Colocou a coleira nele e foram para o bosque, aproveitar o sol. O leão mais parecia um gatinho com aquela coleira. Foi quando ele viu um animal nos arbustos e correu atrás dele, derrubando seu dono. O leão sumiu bosque adentro, deixando todos preocupados. Só conseguimos ouvir seus rugidos e cada vez mais próximos. Decidimos então nos separar. O leão parecia estar atrás de mim, mas eu não conseguia vê-lo. Apenas sentia seu cheiro, a consciência de sua presença. De susto, acordei, já é outono. E está bem frio.




Grupo:Luiz, Rodrigo, Franciele e Viviana.

A luz do sol está entrando na sala. Eu estou quentinha aqui dentro. Vejo que os outros também estão. Sim! Agora tenho certeza! Todos os homens estão com suas armas. Chimangos e Maragatos estão prestes a iniciar a batalha. Acho que a coisa vai ficar preta! Estavam pensando como sair do meio daquela multidão no parque. - Vamos por aqui, disse um deles, esperançoso. No fim todos saíram do parque e foram para suas casas. À noite, cada um pôde pensar sobre o que aprendeu e o que ensinou. Chegaram à conclusão de que cada um tornava-se importante para o outro, que esse relacionamento não deveria terminar nunca, esse era seu maior desejo. Agora sentia-se vivo de verdade. Estava feliz com os dentes pequenos à mostra. E aquela sensação de transbordar de alegria agora vivia dentro dele!





João chegou tarde hoje no serviço. No meio do expediente seu chefe o chama e reclama de seu serviço. Então João volta para casa ,no fim do dia, pensando o que tinha errado. Errado sobre os seus pensamentos e ações. Mas João pensou, então, sobre o que poderia fazer para começar a acertar. Então, ele chegou à conclusão de que o melhor que tinha a fazer seria entender. Sim, entender que não era culpa de ninguém. O asfalto queima por inúmeras razões e não se pode culpar ninguém. Respirou fundo e saiu caminhando contente. Finalmente havia conseguido um emprego. Depois de oito anos na miséria. Agora podia comprar um celular. Mas pensando bem, aquele MP3 estava em promoção e música é muito legal. Após muito pensar ele decidiu que o celular era melhor, já que ele tinha rádio. Muito satisfeito ele chegou em casa e mostrou seu novo telefone para todos.



Grupo:Marcio, Artur, Victória, Gyan.


Em uma floresta muito afastada da cidade morava uma mulher sozinha. Ela foi trancada pelo seu pai. Seu pai era um homem muito rico.Quando tinha dezoito anos já tinha duas empresas. Uma delas, a mais bem sucedida, seria a sua herança para o filho. Mas ele só queria pintar. O problema era o que pintar?Saiu à procura de algo para pintar. Chegou em uma escola e começou a observar. O que viu foi algo assustador. Janelas quebradas, portas rabiscadas e mais coisas do gênero. Porém, essa é a realidade da escola na periferia. O que não significa que não se pode mudar. A mudança precisa da vontade. E vontade, todos ( ou quase) temos. Portanto, nos falta ação.




Bob era seminarista e morava em Alambique. Certo dia conheceu Cila, uma guria gordinha e vaidosa. Bob não sabia ler nem escrever mas queria dar uma carta para Cila. Pediu ajuda para Pedro o seminarista. Porém, Pedro havia fugido do seminário. Bob foi atrás de Pedro. Porém, ele não o conseguiu localizar. O movimento na rua era intenso. Após dez minutos Bob foi para casa. Lá chegando ele descançou. Pediu uma pizza pele tele-entrega. Depois de comer pegou no sono no sofá. E sonhou estar com Cila. Acordou feliz e foi procurá-la. Só que ela havia se mudado para nunca mais voltar.




Grupo:Luciana, Fernando, Luiza, Simone e Isabel.

Era um dia comum no outono em Porto Alegre. O frio começava , e as pessoas vestiam-se com casacos pesados. Mas, naquele dia aparentemente comum, aconteceu alguma coisa. A terra tremeu! Um vulcão adormecido há mais de mil e quinhentos anos despertou. Era preciso pensar rápido, pegar as coisas necessárias e abandonar tudo. Não tínhamos para onde ir. O medo tomou conta de todos.Só conseguimos pegar um travesseiro, um vaso de flor e um saco de pão. Só podemos pegar o que é concreto. Não conseguimos tocar e pegar os sentimentos e muito menos o conhecimento. Queremos estudar aquilo que é concreto e não abstrato. Por isso,uma boa didática é aquela que parte de conceitos concretos para posteriormente chegar nos abstratos. A criança terá um bom desenvolvimento cognitivo a partir das suas relações sociais. A partir dos exemplos, experiências e associações. A escola deve estar preocupada em ensinar e não apenas conceituar. Afinal, as crianças ainda devem ir à escola?





Num reino muito distante morava um velho sábio e colecionador de vasos. Dizia ele que havia muita sabedoria em tais objetos. Em cada objeto havia uma boa parte de seu criador e da matéria de onde havia saído.Mas eu nunca pude identificar nada. Meus olhos estavam ardendo e eu não conseguia ver. Achei, então, que tocando nos objetos eu poderia identificar o criador. Já que o tato é um dos sentidos mais importantes que temos, preciso tocar. Não preciso ver, apenas tocar é suficiente! Através do toque podemos perceber muitas coisas, inclusive sentimentos de quem é tocado e de quem toca. Tocar vai muito além de sentir a pele do outro. É sentir o que há de mais profundo no interior desse alguém. Tocar é sentir o outro. É, sem dúvida, atingir um grau extremo de sensibilidade. Realmente isso era muito difícil para mim. Vivi sozinha toda a minha vida sem contar com ninguém. E aí chega essa pessoa na minha vida, me fazendo pensar em outras possibilidades. O que faço agora? Me entregarei à natureza. Irei para a montanha viver da maneira mais simples possível.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Construir a Interdisciplinariedade

Simples assim: qualquer ciência, arte ou linguagem é bem vinda para o auxílio da Filosofia na Escola! Por quê? Pelo fato de que, quanto mais fácil e prático puderem se tornar as explicações sobre qualquer assunto filosófico, que acaba se tornando muitas vezes denso para o público apresentado, se ganha com aprendizado e economia de tempo. A busca até de atividades extra-classe são muito bem vindas! Lecionar sobre assuntos como, por exemplo, moral, existência, identidade, necessidade, entre outros se tornam facilmente absorvidos se mesclados com práticas. Deixemos a imaginação fluir! O que me diriam as pessoas de outras disciplinas sobre como tornar práticas atividades sobre esses temas?

Oficina 29.abril.2008

Propomos tornar visíveis as FRONTEIRAS que inevitavelmente estamos inseridos, que articulam-se com a construção e singularidade da nossa sociedade brasileira e latino-americana.
A partir da análise de obras de artistas plásticos e o trabalho conjunto com exercício teatral, desenvolvemos uma dinâmica na qual os colegas dividiram-se em dois grupos, encenando a imagem proposta e, a partir da imaginação e reflexão construindo as cenas anteriores a imagem apresentada.

Os trabalhos escolhidos:



Os Retirantes, 1944 de Candido Portinari, Brasil.

Óleo sobre tela, 190 x 180 cm.
Coleção Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp)

http://casadeportinari.com.br/principal.htm




LA GRAN ESCENA CHILENA de Victor Hugo Bravo, Chile.

Pintura-instalación - 2005, Bienal de Mercosur.
Madera, esmalte, objetos, luz fluorescente, impresión.
3.0 x 2.60 x 0.45 mts.

Reproduçao manual de seu primeiro livro escolar de leitura e manual institucional de comportamento.

http://www.victor-bravo.blogspot.com/


Izabel (Teatro), Fernanda (visuais).

um pouco mais sobre interdisciplinariedade...

Com 'pouca' coisa pra fazer no feriado eu acabei lendo um texto que eh muito interessante. Recolhi uns dados para repassar para o grupo para complementar nossa discussão sobre interdisciplinaridade:

Organização dos currículos: o modelo linear disciplinar
A forma mais clássica de organização do conteúdo escolar, ainda hoje, é o modelo linear disciplinar, ou conjunto de disciplinas justapostas, na maioria das vezes de uma forma bastante arbitrária. Para Santomé (1998:110), as principais críticas a esta forma de organização partem da percepção de que, nesta forma, presta-se insuficiente atenção:
- aos interesses dos estudantes:
- à experiência prévia dos estudantes, a seus níveis de compreensão, seus ritmos, com a conseqüente não estimulação dos necessários conflitos sociocognitivos;
- à problemática específica do meio sociocultural e ambiental do alunado, principalmente quando é privilegiado o uso do livro-texto;
- às relações pessoais entre estudantes e professores e professoras devido ao desmembramento artificial da realidade em disciplinas diferenciadas;
- às dificuldades de aprendizagem decorrentes da constante mudança de atenção de uma matéria para outra;
- à falta de nexos entre as disciplinas e o decorrente esforço de memorização que tal fato acarreta;
- à incapacidade para ajustar ao currículo questões práticas, interdisciplinares, atuais, perguntas mais vitais, não confinadas, geralmente, nos limites das áreas disciplinares;
- à inflexibilidade de organização do tempo, espaço e recursos humanos para viabilizar visitas, excursões, experiências diferenciadas, no recinto escolar;
- à pesquisa, ao estudo autônomo, à atividade crítica e à curiosidade intelectual;
- ao papel do professor e da professora como pesquisadores capazes de diagnosticar, propor e avaliar projetos e currículos.

O currículo integrado: possibilidades
Por outro lado, ainda segundo Santomé, o currículo integrado permite:
- trabalhar conteúdos culturais relevantes;
- abordar conteúdos que são objeto de atenção em várias áreas de conhecimento;
- levar a pensar interdisciplinarmente, criando hábitos intelectuais de levar em consideração diferentes possibilidades e pontos de vista:
- favorecer a visibilidade dos valores, ideologias e interesses presentes em todas as questões sociais e culturais, o que a organização do currículo por disciplinas dificulta perceber;
- favorecer o trabalho colegiado nas escolas resgatando a idéia de “corpo docente”;
- preparar para a mobilidade profissional futura;
- aumentar a probabilidade de surgimento de novas carreiras e especialidades – interdisciplinares – que permitam enfrentar novos problemas e desafios;
- estimular a análise de problemas concretos e reais e o conseqüente surgimento de pessoas criativas e inovadoras.

O texto foi extraído do livro Planejamento em destaque: análises menos convencionais de Maria Luisa M. Xavier et al. – Porto Alegre: Mediação, 2000. 170 p. (Cadernos de Educação Básica, 5)

quinta-feira, 1 de maio de 2008

intermultitransdisciplinariedade

Algum pensamento sobre o ato de aprender. Quando penso no ensino de Artes não consigo dissocia-la de outras áreas do conhecimento. Quando penso na historia, geografia, física, literatura, teatro, química, filosofia, matemática, letras. Como falar da tinta, da composição do bastão de grafite sem falar de ciência? Como explicar a historia do renascimento sem falar de Leonardo, sem falar da perspectiva, sem falar de filosofia, da musica, da física. Esse ensino compartimentalizado, que naturalmente, muitas vezes, torna o conteúdo desenvolvido estranho e distante da organização e desenvolvimento da própria vida. Foi assim que aprendi sobre as coisas do mundo. E tenho certeza que não é a melhor forma, maneira. Se muito fala-se sobre a intermultitransdisciplinariedade, é porque estamos passando por um processo, lento se pensado em relação a velocidade dessas ideias um pouco tortas que serão transmitidas imediatamente quando apertado o botão virtual. Mas é um processo, não? Se é, então, inevitavelmente fazemos parte dele. De qual lado estamos, há uma terceiro caminho, outros? Me encantou saber da existência da Escola da Ponte, muito para pensar e aprender. E da existência dessa disciplina.