quarta-feira, 29 de junho de 2011

Giselle Beiguelman.

Apresentando Giselle Beiguelman

Giselle Beiguelman é artista digital e pesquisadora sobre a temática. O conceito de cibridismo que uso para dar base à pesquisa é desenvolvido por ela no artigo “Admirável Mundo Cíbrido“, em alusão à obra de Aldous Huxley “Admirável Mundo Novo”.

É a teoria de que, hoje em dia, estamos constantemente em um limiar não mundo bem definido entre as realidades virtual e física. A intersecção pode acontecer tanto por aparatos simples, como os celulares, quanto com tecnologias que aparentam ser muito mais complexas, como a realidade aumentada.
fonte: http://www.123people.com.br/ext/frm?ti=personensuche%20telefonbuch&search_term=giselle%20beiguelman&search_country=BR&st=suche%20nach%20personen&target_url=http%3A%2F%2Fculturadigital.br%2Fartedocibridismo%2Fentrevistas%2Fgiselle-beiguelman%2F§ion=bing&wrt_id=683



Vejam esse video!! cibridismo



Entrevista de seu processo criativo e o espaço da CIDADE


".... Guia Folha - Como criou as imagens "riscadas" do filme?
Giselle Beiguelman - Eu gravei o Minhocão em cima e embaixo e, no trabalho, temos uma noção que nunca temos: conseguir andar no Minhocão em cima e embaixo ao mesmo tempo. As imagens foram captadas com uma câmera de vídeo em alta definição. E foram editadas em um programa muito antigo, de edição de gif animado, o primeiro formato de vídeo para a internet. Isolei os frames, coloquei cada um quadro a quadro dentro do programa em séries de 15 imagens. Eu tive que restaurar esse programa. Há anos eu queria trabalhar com isso, mas ele não funciona mais nos computadores hoje. Por milagre eu consegui restaurá-lo em um computador." ...mais em :fonte: http://guia.folha.com.br/exposicoes/ult10048u862363.shtml








Toby Christian pós visita ao Agora/Ágora



O colega Douglas também pesquisou Toby Christian esclarecendo à turma, de antemão, quais eram as características da estética, do estilo do artista. No entanto, fomos à exposição e conferimos as suas obras. Trago, então nesta postagem o que nos foi despertado após este encontro.
Relembrando, encontramos duas obras em que a parede sofreu intervenção, na primeira "sentimos" o "beliscão" que a parede tomou, e numa outra obra, observamos que a parede foi amordaçada. Comentários que surgiram:

- Podemos ver o remendo na parede, podemos ver esse "bastidor" da obra, que é perceber onde está o gesso, onde começa e termina a colagem para criar o efeito de que a parede foi amassada, está sendo comprimida. Dessa maneira diminui nossa fé nesta obra, ou seja, acreditamos pouco na proposta (sim? não?); será que é proposital mostrar claramente a intervenção? Ficou falso?
- Noutra obra, observamos a parede sofrendo um beliscão, deixando de ser a parede para parecer pele... Um objeto cotidiano que modifica a estrutura parede e determina uma nova leitura. Vimos a flexibilidade da parede...

Concluindo, tenho a impressão de que Toby Christian realmente alcança seu objetivo, que é provocar o CONFRONTO no conceito de arte, trazer a INTERVENÇÃO NO ESPAÇO, dar valor ao MÍNIMO, ser irônico e trazer STATUS à peça.

Neste site, poderás ter maior acesso ao trabalho do artista:
http://barogaleria.com/artista/toby-christian/

Deslocamentos errantes, numa tarde fria

O meu trabalho final constitui-se de um vídeo feito pela cidade. A idéia que tive foi aproveitar a proposta da oficina que eu fiz com as colegas Camila e Caroline, onde segue-se de certo modo a esmo pela cidade. No caso nem tão a esmo assim já que o destino foi pré-estabelecido e somente as observações pontuais é que foram a esmo. Bom, o motivo principal foi analisar de que forma a transformação da cidade influencia as pessoas, mas principalmente como com o passar dos anos a atividade humana constante através dos seus interesses, anseios e até mesmo necessidades vai transformando a cidade, e como podemos identificar essas transformações.
Além disso foi uma oportunidade para eu realizar algo que eu tinha em mente mas não tinha muito porque fazer. Nesta cadeira pude realizar isto, sentir as dificuldades e ter algo realmente concreto de uma ideia. Talvez não fique muito claro onde inseri a física no meu trabalho, mas como eu costumo dizer: A física está em tudo, e portanto, no meu trabalho também.
Obs.: Ficou bastante amador.
 
O link é:http://www.youtube.com/watch?v=jMh4vNgOoGQ

terça-feira, 28 de junho de 2011

Saint Clair Cemin




Vou postar mais algumas fotos das esculturas do artista que estão disponíveis na sua págima:


Nestas fotos é possível observar as formas orgânicas das peças, aliadas a um certo movimento, não sou crítico de arte, nem tampouco me aprofundei no assunto, mas da minha visão que pode as vezes ser simplista, as vezes distorcida, forma-se em minha mente uma identidade de cada peça. E as fotos das obras que postarei abaixo, de alguma maneira me transmitiram algo e não sei se conseguirei transmiti-las da mesma forma que as enxergo, mas fica a tentativa.



















Como cada pessoa tem o seu ponto de vista, as vezes o que eu enxergo não necessariamente será o que eu consigo fazer enxergar, mas de qualquer maneira fica o registro.
Até daqui a pouco no Santander.

Exposição AGORA ÁGORA - no Santander

AGORA / ÁGORA – criação e transgressão em rede acontece no Santander Cultural e na internet.

É um espaço de interação criativa na web. Uma experiência de colaboração sobre um mundo de sobreposições, em que ideias e atos tem fragmentos de encontro no tempo e no espaço. AGORA / ÁGORA é sobre uma arte urgente e sobre usar criticamente as tecnologias de rede.

O projeto “Agora/Ágora – Criação e transgressão em rede” apresenta formato inédito no circuito cultural brasileiro. O público é convidado a observar e interagir em dois espaços – o real e o virtual – que têm suas características próprias mas também se expandem e potencializam pela mistura e combinação.
Participam 14 artistas.

Saint Clair Cemin


O escultor nasceu em Cruz Alta-RS em 1951, mas desde lá ganhou o mundo tendo trabalhado e vivido em Paris, Nova Iorque, Porto Alegre e, mais recentemente, Pequim, onde tem criado peças com marcadas influências orientais. Participa da mostra com a série de desenhos "Tudo é Vaidade, Tudo é Plenitude" e com as escultuas "Tension", "Say no to Plato", "The Three Graces", "The Legend of Coffee" e "Lady and a Lyon II".


É o autor da obra Supercuia, uma das mais marcantes esculturas fixas do panorama da capital gaúcha, que mescla um dos mais tradicionais símbolos da cultura riograndense, a cuia de chimarrão, em uma obra de arte moderna.





Site do Artista: http://saintclaircemin.com/
No Santander Cultural de 26 de maio a 7 de agosto.
Rua Sete de Setembro, 1028
Praça da Alfândega
Porto Alegre


http://www.agora.art.br/

http://www.facebook.com/agora.agora

http://twitter.com/#!/agora_agora

http://redeagora.wordpress.com/

Ana Holck


          Ana Holck ( Rio de Janeiro, 1977)
Formada em Arquiteta e Urbanismo pela UFRJ, mestre em História pela PUC-RJ, e doutoranda em Linguagens Visuais pela EBA-URRJ. Realiza desde 2001 mostras individuais. O vocabulário geométrico, a ocupação do espaço por instalações de grande formato estabelecem um dialogo com arquitetura. Procura modificar a relação entre as pessoas e as coisas, ou seja, provocar um impacto não apenas no olhar, mas também no corpo de quem olha. 
Suas principais mostras individuais são "Notas sobre Obras", Mercedes Viegas Arte Contemporânea e Galeria Virgilio (2006); "Canteiro de Obras", Paço das Artes (2006); "Elevados", Paço Imperial (2005); e “Quarteirão”, Centro Universitário Mariantonia (2004). Participou das coletivas Trilhas do Desejo, Rumos Itaú Cultural (2009); Borderless Generation, Korea Foundation, Seul (2009); e Nova Arte Nova, CCBB (2008). Em 2010 é artista convidada pelo projeto Os Amigos da Gravura, no Museu da Chácara do Céu.

 Da série canteiro de obras, 2006
Fotografia  sobre backlight


Contra-Muro, 2009
Vídeo instalação
rumos artes visuais 2008-2009, instituto itaú cultural


Elevados, 2005
vinil adesivo sobre parede, piso e teto
paço imperial, rio de janeiro



REFERÊNCIAS:
http://www.anaholck.com/
http://g1.globo.com/platb/maquinadeescrever/2010/10/12/arte-de-ana-holck-busca-impacto-no-corpo/


Frantz

Frantz nasceu em Rio Pardo-RS em 1963 e desde a década de 80 reside e tem atelier em Porto Alegre-RS. Está presente na mostra com a série de telas Sem Título.
O artista desenvolveu seu trabalho em artes visuais utilizando diversas técnicas – desenho, gravura e pintura, tendo dado mais ênfase nesta última. Hoje assina um trabalho que se pode classificar como “conceitual”.
Participou de diversas exposições, entre elas Caligrafias e Escrituras (1985), Panorama da Arte Atual Brasileira (1985) e 4x4 (2002), além de ter realizado exposições individuais no MARGS, Funarte/RJ, Galeria Aloísio de Magalhães, Fundação Vera Chaves Barcelos e Bolsa de Arte, em Porto Alegre.
Também recebeu prêmios no Salão Nacional da Funarte, Salão Nacional de Artes Plásticas, Mostra do Desenho Brasileiro entre outros.
Abaixo um vídeo feito com o artista durante a montagem de seus trabalhos na exposição Agora/Ágora no Santander Cultural



As recentes pinturas de Frantz, fragmentos de pisos e paredes do atelier, mantêm a ousadia que distingue a sua trajetória. O processo vem se desenvolvendo há pelo menos quinze anos.

Site do Artista: http://koralle.com.br/arte/frantz/
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=_gaxNx3A3uk
http://redeagora.wordpress.com/2011/05/20/bate-papo-com-frantz-durante-a-montagem-de-sua-obra/
http://www.agora.art.br/#/simultaneo-instantaneo

segunda-feira, 27 de junho de 2011

WAGNER MORALES


 
Artista visual e trabalha com vídeo, fotografia, instalação e música. Recebeu prêmios em festivais de vídeo e cinema, como o Prêmio de Criação Visual no 14º Videobrasil. Realizou uma residência artística no Le Fresnoy – Estudio Nacional de Arte Contemporânea, em Tourcoing, França. Recentemente, foi selecionado para o programa Le Pavillon, do Palais de Tokyo de Paris, onde realizou uma nova residência artística.

ESTE É A DESCRIÇÃO DE UM DE SEUS TRABALHOS - ÁGUA.
série de registros fotográficos produzidas no litoral norte de São Paulo. O trabalho consiste em uma série de esculturas feitas de mangueiras plásticas e água. Dispostas na praia, rente ao mar, as esculturas formavam desenhos da areia. Tais desenhos foram fotografados e deixados no local até a sua destruição pela maré.WATER DRAWINGS

Caio Reisewitz



Caio Reisewitz explora as relações entre registro documental e arte, e também entre o político e o estético. Os espaços arquitetônicos são fotografados e justapostos de modo a revelar a carga simbólica e política ali existente. Paulistano, vive e trabalha na cidade em que nasceu, no ano de 1967. É o artista que tem o maior número de obras na mostra AGORA ÁGORA.


Parte da entrevista no Blog do Instituto Sérgio Motta:


"A fotografia de paisagem muitas vezes se revela um registro mais fácil e ao mesmo tempo difícil, porque muitas vezes, a paisagem se revela um todo sob os olhos do fotógrafo. Em seu trabalho vê-se muito o registro de paisagens tanto urbanas quanto selvagens. Existe um motivo para essa escolha?

Procuro fazer um registro, e nada mais. Outro dia aqui em São Paulo, navegando sobre o Rio Tiête, visitando a obra de um artista amigo, fiquei observando, que saem algumas bolhas de gaz daquela sopa densa que é o rio Tiête. Aquelas bolhas tem uma relação com a nossa cidade. Aquilo que merecemos e que somos. Quando penso num registro de paisagem urbana ou selvagem penso naquilo que me move e que me cutuca. Essas bolhas são um exemplo disso."


Fonte:

Site exposição AGORA ÁGORA: http://www.agora.art.br/#/simultaneo-instantane

Blog Instituto Sérgio Motta: http://blog.premiosergiomotta.org.br/2008/05/16/entrevista-com-caio-reisewitz-nao-tem-coisa-certa/

Acessos: 27 de junho de 2011.

Visita a exposiçao AGORA/ÁGORA

Para enriquecer nossa visita a exposiçao AGORA/ÁGORA no Santander Cultural, me propus a pesquisar sobre MICRO-ASSALTOS. Por falta de informaçao na internet ou por falta de habilidades relacionadas a procura e ao encontro, nao achei nada sobre o termo. Infelizmente, nao tive como ir até a instituiçao para pesquisar in loco.
Mas, para nao deixar os colegas desapontados com um post que nao cumpre a funçao que deveria, aproveito para sugerir 2 videos. Ambos fazem parte da série OBRA REVELADA, de JORGE COLI.
Neles, Daiane dos Santos e Fabricio Carpinejar escolhem suas obras favoritas em Porto Alegre e falam sobre elas de maneira pessoal e afetiva. Vale muito a pena.

OBRA REVELADA - Daiane dos Santos
http://www.youtube.com/watch?v=Bn1W1vXLg2s

OBRA REVELADA - Fabrício Carpinejar
http://www.youtube.com/watch?v=AsTwTfQCbbo

Lea Van Steen

Lea Van Steen (São Paulo, SP - 1965)
Iniciou sua carreira no audiovisual em produção de cinema, direção de publicidade e atualmente também desenvolve um trabalho mais autoral em curtas, documentários e video-arte.
Participa da exposição AGORA/ÁGORA com uma obra conjunta com Raquel Kogan.


Nesse vídeo as artistas falam um pouco spbre o trabalho em exposição:
http://www.youtube.com/watch?v=fjs4zFNi02w



Para conhecer um pouco mais um outro trabalho de Lea van Steen junto com Rakel Kogan




  imagem do vídeo Reprodução Proibida de Lea van Steen e Rakel Kogan

Reprodução Proibida é um vídeo, que documenta o percurso de roupas numa lavanderia. O lavar, o passar, o dobrar, embrulhar, o etiquetar, o numerar todo o percurso solitário dessas peças. Roupas sem corpos, roupas sem donos, sem identidade. Com medidas, tamanhos, cores, tecidos, preferencias, personalidades próprias. Se fosse de alguém, quem seria o dono dessa calça, desse vestido, dessa camiseta...Como na pintura de René Magritte “La reproduction Inderdite” 1937, em que um homem de costas para o observador e de frente a um espelho, no qual é vista não sua imagem frontal mas suas costas. Um ser não identificado, mas ao mesmo tempo quase que único, é assim que este trabalho vai se desenvolver: de quem é essa roupa, quem foi que a escolheu, como imaginamos esse usuário?
Ao nos olharmos vestidos num espelho, a roupa nos dá o desenho de nosso limite, nossa fronteira. Um encontro solitário em que o sujeito é objeto, rompendo com aquilo que ele é e com o que ele conhece. E o que acontece quando esse objeto se desvincula desse sujeito, o exterior de um interior, que pode desfigurar, distorcer esse sujeito misterioso. É quando se esta olhando sem ver o outro que surpresas inesperadas acontecem., esse é o roteiro desse vídeo.
Acompanha um som de flagrantes do cotidiano, registro de ações que sem sua imagem criam uma história, e por serem universais, sugerem uma vivência para a roupa. 
(http://www.leavansteen.com)


http://www.youtube.com/watch?v=HWRfG8_plKo 



referências:
http://www.itaucultural.org.br/
http://www.leavansteen.com/
http://www.santandercultural.com.br/

Infinito ao Cubo - Rejane Cantoni e Leonardo Crescenti - SP - Brasil

Imagine um cubo espelhado de 3 x 3 x 3 metros suspenso a 25 centímetros do chão apoiado numa cruzeta no centro de sua base e em quatro molas, uma em cada canto. Duas das suas faces giram em seu eixo central. Uma báscula e outra pivota. Esta pivotante age também como uma porta de acesso ao seu interior. Se por fora o espelho reflete o que lhe rodeira, por dentro, ao fechar a porta, provoca reflexões infinitas em todas as direções.




O trabalho dos artistas Rejane Cantoni e Leonardo Crescenti convida o público a pensar na dimensionalidade. Em seu site, Rejane define: "a compreensão do infinito é possível. Infinito ao cubo é apenas matematicamente impossível".

Leonardo Crescenti é artista e arquiteto. Investiga e desenvolve projetos em várias mídias e suportes, além de atuar também no ramo da fotografia. Como cineasta, realizou treze curtas-metragens e recebeu mais de 30 prêmios.



Rejane Cantoni é artista e pesquisadora de sistemas de informação. Sua pesquisa focaliza a engenharia dos sistemas de realidade virtual, instalações interativas com dispositivos de aquisição e manipulação de dados em ambientes sensorizados e automação. Tem uma extensa trajetória no ramo acadêmico: é doutora e mestre pelo Programa de Comunicação e Semiótica da PUC-SP; mestre em Visualização e Comunicação Infográficas pelo Programa de Études Supérieures des Systèmes d'Information da Universidade de Genebra, Suíça; e professora do Departamento de Ciências da Computação da PUC-SP.

ARTIVISTA - Um calunga inserido

Artivista é o nome dado ao artista que faz da arte a sua forma de ativismo.[1]
O artivista encontra na arte um convite à militância, seja ela política, ecológica, social ou espiritual, expressando através da literatura, pintura, escultura, teatro, cinema, música, performance os seus pontos de vista e leituras sobre a vida e o mundo. Muitas vezes o artivista se encontra inserido na arte de rua ou arte urbana, fazendo uso de espaços públicos, como praças, calçadas, muros, passarelas, pontes, e espaços privados, como outdoors de publicidade, metrôs e cabines telefônicas, para deixar sua mensagem. Registros do artivismo também podem ser encontrados nos meios eletrônicos de comunicação, como rádio, televisão e internet.
Artivistas reconhecidos:
Arnaldo Antunes
Banksy
Jean-Michel Basquiat
Jan Švankmajer
John Fekner
Poro
Tom Zé
Shima
Sacha Baron Cohen
Tibor Kalman
Viajou sem Passaporte




Fonte:Wikipédia, a enciclopédia livre.

Rommulo Vieira da Conceição

Pessoal,

Mais um artista que está participando da mostra Ágora/Agora do Santander Cultural que vamos visitar amanhã, terça-feira, dia 28/06/2011: Rommulo Vieira da Conceição. 
A pesquisa sobre esse artista foi feita pelo colega André Vieira que me mandou o texto, já que não conseguiu postar no blog:



Comentários sobre o Artista Rommulo Vieira da Conceição

Rommulo é professor pesquisador do Instituto de Geociências da UFRGS, paralelamente, desenvolve trabalhos relacionados com a arte. O artista comenta que há muito tempo realiza trabalhos de pinturas e desenhos, e, da mesma forma, realizou pequenas intervenções e exposições em outros países como Austrália e Finlândia, mas somente a partir do ano de 2000 ele próprio se reconhece como artista.
Em despretensiosa entrevista, ele ensina que para se conhecer um artista é necessário conhecer os trabalhos do mesmo, o que na maioria das vezes segue uma tendência ou estilo no modo de se expressar. Falando de si, afirma que busca um referencial teórico no período Medieval e no renascimento, e revela grande admiração pelo pintor e arquiteto italiano  Giotto Di Bondone (Florença, 1337).
Em relação às suas obras diz ter preferência em realizar intervenções em 3D, acredita ter mais habilidade para tanto, mas produz também obras em 2D, e que em todas as suas produções tudo nasce a partir de um desenho. Possui uma visível paixão por figuras que trabalham em perspectiva, trazendo com isso a idéia de que tudo é relativo, e que o sentido dado à obra depende de como você a enxerga disparando um “gatilho” dentro das pessoas fazendo-as refletir, mas confessa que nem todos se propõe a isso. Diante disso, é necessário que se diga que o artista ainda faz uma curiosa e intrigante relação, diz que: “ A ciência e a arte possui muito mais semelhanças do que se pode imaginar...”
Rommulo possui uma página na internet – “www.rommulo.com”. Nessa página é possível encontrar o local onde o artista esta expondo ou intervindo, instalações antigas, imagens, desenhos, pinturas, textos, etc. Atualmente esta com uma intervenção no Santander Cultural – AGORA/ÁGORA CRIAÇÃO E TRANSGRESSÃO EM REDE; E na Plataforma – Espaço de Criação – EXPERIMENTO ZERO.

Fonte: O próprio artista.




domingo, 26 de junho de 2011

Toby Christian

Toby Christian nasceu no mesmo ano em que este que vos escreve: 1983. É um artista graduado na Wimbledon College of Art em 2007, e atualmente vive e trabalha em Londres. As esculturas e instalações do Toby Christian confrontam o conceito da arte por meio da sutileza: propondo mínimas intervenções no espaço, Christian coloca o objeto e a imagem num questionamento estético, não isento de ironia, como podemos apreciar nas fotos abaixo:









sábado, 25 de junho de 2011

PERRY BARD (1944)












De origem canadense, nascida no Quebec, vive desde a década de 70 nos Estados Unidos.
Possui trabalhos individuais, mas também participa de projetos maiores e interdisciplinares. Trabalha com video arte, site specific, videoinstalação e intervenção em espaços públicos.

Na presente exposição Agora Ágora, Perry participa com a viedeoinstalação "Man with a movie camera: The Global Remake" . A artista faz uma obra de criação em rede com a participação de dezenas de artistas ao redor do mundo. Sua proposta é realizar remakes, ou seja, versões autorais do clássico filme documentário russo homônimo, de Dziga Vertov, realizado em 1929 e fundador de recursos de linguagem cinematográfica usados desde então. Ela possui um projeto colaborativo na web que está em constante crescimento. O elenco de artistas que realiza versões desse clássico da cinematografia mundial não para de crescer.


Perry Bard,
“Man With A Movie Camera:
The Global Remake”, 2007.


Mais informações sobre a artista e seus trabalhos podem ser encontrados nos seguintes sites:
http://www.youtube.com/perrybard
http://perrybard.net/portfolio.html
http://www.flickr.com/photos/15718313@N04/2040386988
http://hemi.nyu.edu/hemi/en/visual-art/item/201-09-perry-bard


Sites pesquisados
:
http://videotage.org.hk/wikitopia/?p=2410
http://perrybard.net/portfolio.html
http://www.agora.art.br/#/simultaneo-instantaneo
http://www.mercerunion.org/show.asp?show_id=243
http://www.santander.com.br/document/wps/institucional_sala_press_maio11_011.pdf




Frantz Fanon


Frantz Fanon (1925-1961) nasceu na ilha de Martinica, território francês situado na América Central. Ainda jovem, durante a Segunda Guerra, percorreu a África do Norte como soldado. Em 1946, inscreve-se na Faculdade de Medicina de Lyon na França e aproveita sua estadia também para adquirir uma formação sólida em filosofia e literatura, seguindo cursos de Jean Lacroix e de Merlau-Ponty, bem como, lendo obras de Sartre, Kierkegaard, Hegel, Marx, Lenin, Husserl e Heidegger, entre outras. Após terminar o curso de medicina em 1951, retorna a Martinica e mais tarde volta para a África, tornando-se médico-chefe na clínica psiquiátrica de Blida-Joinville. Torna-se argelino engajando-se com os argelinos na luta pela libertação do país que sofria o jugo colonial francês desde 1830. Por várias vezes participou de congressos pan-africanos como membro da delegação da Argélia, tornando-se um importante porta-voz do país. Contraindo leucemia em 1960, continua suas atividades intelectuais vindo a morrer em dezembro de 1961. A independência da Argélia ocorrerá no ano seguinte, em 1962.
Utilizando o conceito de alienação desenvolvido por Hegel e Marx, Fanon analisa os mecanismos de dominação na formação da consciência do povo colonizado, destacando os dois pólos antagônicos na situação colonial: o colonizador e o colonizado. Em “Os Condenados da Terra” escreve:
"é o colonizador quem tem feito e continua a fazer o colonizado. O colonizador tira sua verdade, isto é, seus bens, do sistema colonial.”
Este antagonismo é acentuado pelo racismo contra o colonizado, tido como preguiçoso, impulsivo e selvagem. O colonizado introjeta a dominação vivendo um complexo em que passa a negar-se como negro a fim de se pretender um "negro-branco". Escreve Fanon:
"Todo povo colonizado, isto é, todo povo no seio do qual nasce um complexo de inferioridade, de colocar no túmulo a originalidade cultural local - se situa frente-a-frente à linguagem da nação civilizadora, isto é, da cultura metropolitana. O colonizado se fará tanto mais evadido de sua terra quanto mais ele terá feito seus os valores culturais da metrópole. Ele será tanto mais branco quanto mais tiver rejeitado sua negrura...”
Em “Os condenados da Terra” encontramos um livro de impacto considerável para geração dos anos 60. Alimentou os ideais de transformação e construção de uma sociedade melhor na Argélia e por toda a África. Um livro revelador para a massa colonizada, pois mostrava quem lhes feria a pele e a alma e lhes negava o ser. Uma das pedras angulares na luta anticolonial, sobretudo porque apontava para a descolonização e a inevitabilidade da revolução na África, na Ásia e na América.
Segundo Fanon, o colonizado à medida que compreendia a força que lhes negava o ser explodia em fúria. Entendia que o trabalho do colono é tornar impossível até seus sonhos de liberdade. Ele descobre o real, que dá movimento a sua praxis, no seu projeto de libertação.
Para Sartre, Fanon mostrou o caminho, foi porta-voz dos combatentes, reclamou união, a unidade do continente africano contra todas as discórdias e todos os particularismos.
Fanon conduz a população colonizada na compreensão das artimanhas da colonização. Explica que entre os métodos empreendidos pelo colono é a alienação colonial que tinha o objetivo de convencer os indígenas de que o colonialismo devia arrancá-los das trevas. Para o colonizado o papel do colono era mantê-lo longe da barbárie e da animalização. Dizia:
“no plano do inconsciente, o colonialismo não pretendia ser visto pelo indígena como uma mãe doce e bondosa que protege o filho contra um ambiente hostil, mas sob a forma de uma mãe que a todo momento impede um filho fundamentalmente perverso de se suicidar, de dar livre curso a seus instintos maléficos. A mãe colonial defende o filho contra ele mesmo, contra seu ego, contra sua fisiologia, sua biologia, sua infelicidade ontológica”.
Numa situação como essa, o trabalho do intelectual colonizado será o de reivindicar o passado de sua cultura nacional, para que assim, haja uma cultura nacional futura. Valorizando o passado, tirando dele a cultura e exibindo todo o seu esplendor.
Segue expondo os detalhes da desagradável estrutura psicológica que atormenta o colonizado. Constata que no período de colonização quando a soma de excitações nocivas ultrapassa um certo limite, as posições defensivas dos colonizados desmoronam, e estes se vêem então em grande número nos hospitais psiquiátricos. Há, portanto, segundo Fanon, nesse período de colonização vitoriosa, uma regular e séria patologia produzida diretamente pela opressão.
Alguns meses antes de morrer Fanon escreve uma carta a Roger Tayeb, seu amigo, em que trata da questão da morte e o sentido da vida. Ele diz que a morte sempre nos acompanha e que "nós não somos nada sobre a terra, se não somos, desde logo, cativos de uma causa, a dos povos, da justiça e da liberdade."

Bibliografia
* Pele Negra, Máscaras Brancas, (1952)
* L'An V de la révolution algérienne, (1959)
* Os Condenados da Terra, (1961)
* Pela Revolução Africana, (1964)

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Com que olhos, olho a escola?


Olho para a escola como vejo uma peça de teatro. A escola é um palco, um cenário onde acontecem várias cenas, onde atuamos como personagens, desempenhamos papéis, funções. Só que quando estamos atuando como o personagem tal, perdemos a liberdade, nos vemos presos nele, como se fôssemos aquilo, mas é apenas um papel e esquecemos que podemos estar em outros papéis também.

Por exemplo, quando o professor está atuando, esquece que um dia já foi aluno e esteve já naquele lugar. E o aluno nem consegue imaginar que um dia, talvez, também pode estar na posição de professor, na posição de alguém que ensina algo.

O professor passa a ver o aluno com os olhos de professor, esquece como é ver com olhos de aluno. Esquece de ver o aluno no mundo dele. Se nós não temos a capacidade de olhar para eles no mundo deles, de se aproximar do mundo deles, quem vai se aproximar deles? E eles vão se aproximar do nosso mundo?

Nas mãos do professor está uma grande responsabilidade. Os mesmos olhos, que podem matar um jardim, podem também dar vida a ele. Com que olhos estamos olhando para o jardim? Com que olhos os professores estão olhando para os alunos?

(cartoon de Francesco Tonucci, Livro Com Olhos de Criança)

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Documentário: " A escola serve para que?"

Qual a função social da escola hoje? Esta é uma das questões abordadas e que estão presentes nos depoimentos de pais, alunos, professores, representantes do poder público.


Documentário: " Pro dia nascer feliz"

O longa metragem, com carater documental, retrata a fragilidade do sistema educacional brasileiro a partir da ótica de três adolescentes, que coexistem em contextos sócio-culturais distintos, e professores.

Durante a disciplina, falávamos na possibilidade de explorarmos outros espaços que não a sala de aula. No entanto, me questionei sobre a possibilidade de professores e alunos, dependentes apenas um espaço: este chamado  "escola"  cuja  estrutura  é precária como o caso da escola de Pernambuco, mostrada por um aluno, onde não há saneamento básico, classes, etc., explorarem outros espaços?




















Direção: João Jardim
Ano: 2006
País: Brasil


Fonte: www.youtube.com
Acesso: 23/06/2011

terça-feira, 21 de junho de 2011

Avaliação - Douglas


Refletindo sobre a disciplina, cheguei a conclusão de que muitas ideias e conceitos ainda estão pairando no ar, necessitando de acomodação. As palavras acima, revelam alguns conceitos aprendidos em TEMPOS E ESPAÇOS ESCOLARES: ATRAVESSANDO FRONTEIRAS. Foi muito conhecimento pra uma disciplina de somente 2 créditos. Aprendi muita coisa mesmo. Cliquem nas palavras acima, e cada uma delas vai levá-lo a um local diferente do mundo virtual, explicitando um pouco do meu aprendizado.

Deslocamento Errante ou A Caçada!

O mapa situacionista que desenvolvi na oficina Deslocamentos Errantes foi baseado em outras pessoas, pessoas estranhas as quais resolvi seguir até onde fossem desde que dentro dos limites do Campus Central da UFRGS. O modo de medição que usei foi a quantidade de árvores contadas nos trajetos. Também observei a velocidade da pessoa em questão.

A primeira pessoa que segui foi uma mulher aparentando meia idade, caminhando apressadamente, mas não chegava a ser uma corrida. Comecei a seguir essa pessoa próximo ao Bar do Antônio, finalizando o trajeto no portão localizado junto ao Museu da UFRGS, ali ela saiu dos limites de meu estudo. Foram contabilizadas 20 árvores neste percurso. Logo escolhi uma nova "vítima", um senhor com mais idade que caminhava normalmente, digamos que era um passo comum de dia útil. Ele foi em direção a reitoria porém, logo no início da perseguição um amigo aproximou-se para me cumprimentar e ainda queria conversar um pouco... (tive que dar um corte no início do papo, afinal eu estava trabalhando) nisso me distanciei do objeto de estudo mas consegui alcançar para apenas ver que entrava no prédio do Anexo da Reitoria. Fiz um cálculo aproximado de 30 árvores nesse espaço/tempo. Após essa espécie de frustração, retornei solitário ao ponto inicial, com passos lentos, sem vítimas, sem árvores...

E tudo isso em apenas cinco minutos. Ou seriam longos cinco minutos?

Fazendo parte da obra de arte

Sabe as pulseirinhas do Senhor do Bom Fim? E se pudéssemos, ao invés do tradicional ato de trazer da Bahia as lembranças e amarrá-las no pulso mentalizando os três pedidos, criar algumas com nossos próprios desejos inscritos e compartilhar com o mundo?



Rivane Neuenschwander, I Wish Your Wish, 2003. dimensões variáveis, St. Louis Art Museum.


Foi isso que a artista mineira Rivane Neuenschwander propôs ao executar a obra I wish your wish (Eu desejo o seu desejo, 2003) no New Museum em Nova Iorque. O visitante tinha a possibilidade de escolher uma pulseira de qualquer cor, escrever seu desejo e fixar na parede da sala para que todos pudessem ler, afinal, o nosso desejo pode ser o desejo de outros.






http://www.fortesvilaca.com.br/artista/rivane-neuenschwander/curriculum/
http://www.artinfo.com/news/story/35103/rivane-neuenschwander/
http://www.adelle.com.au/happy-new-year-whats-your-2011-wish
http://www.stephenfriedman.com/#/artists/rivane-neuenschwander/news/rivane-neuenschwander-at-the-new-museum

Falando e mapas aí vai o meu mapa conceitual interdisciplinar

file:///C:/Users/Valesca/Desktop/cmaptools.html

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O nosso tempo é AGORA

Na próxima semana iremos visitar a exposição AGORA/ÁGORA no Santander Cultural. Muitos dos questionamentos levantados por esta exposição tem muito a ver com o que discutimos neste semestre.

Explorem o site: http://agora.art.br/


O projeto

Hibridismo, sobreposição, instantaneidade. A vida atual cada vez mais parece caber naquela frase:”tudo ao mesmo tempo, agora”. É para celebrar, interagir e questionar esta característica fundamental de nosso cotidiano que o Santander Cultural de Porto Alegre apresenta o projeto “AGORA / ÁGORA – Criação e transgressão em rede”.
A mudança da percepção do tempo é uma característica do nosso agora. Há muito abandonamos a ilusão de atingir o todo, de ter uma explicação totalizadora de nosso lugar no mundo. Nossa atividade diária é costurar fragmentos, flashes, instantes, em um quebra-cabeças que jamais se completará. Nossa certeza de hoje é nossa dúvida de amanhã. Não existe mais a noção de que o passado explica o presente e iluminará o futuro. A validade das coisas é relativa ao momento que elas habitam.
Essa idéia é o eixo de todo o projeto e, ao mesmo tempo, a temática central da exposição “Agora/Instantâneo/Simultâneo”, curadoria de Angélica de Moraes que reúne 14 artistas nacionais e internacionais em torno da passagem rápida do tempo sobre as coisas e o resultado disso para o entendimento do nosso mundo atual. Todas as obras escolhidas, mesmo nas mídias tradicionais (pintura, escultura, desenho), envolvem esse tema ou foram feitas em meios expressivos que utilizam o tempo (filme, vídeo, fotografia, videoinstalação).
Além da exposição no espaço físico e em cruzamento com ela no espaço virtual, há o lado web do projeto, denominado Ágora, sob coordenação de Giselle Beiguelman e participação de Karla Brunet e Juan Freire. A palavra Ágora define bem sua característica: Ágora, na antiga Grécia, era o local onde os cidadãos se reuniam para resolver os destinos da cidade. Algo que a internet ampliou a nível planetário e que é aqui utilizado como plataforma de discussão de estratégias de criação coletiva de conhecimento e mobilização através das redes sociais. O objetivo é promover e fermentar o pensamento do agora como algo a ser construído coletivamente, a partir de idéias individuais.
O projeto “Agora/Ágora – Criação e transgressão em rede” apresenta formato inédito no circuito cultural brasileiro. O público é convidado a observar e interagir em dois espaços – o real e o virtual – que têm suas características próprias mas também se expandem e potencializam pela mistura e combinação.
Fonte: http://redeagora.wordpress.com/about/