segunda-feira, 17 de março de 2008

Filosoficamente

O espaço é o meio homogêneo e ilimitado, definido pela exterioridade mútua de suas partes (impenetrabilidade), contendo todas as extensões finitas e no qual a percepção externa situa os objetos sensíveis e seus movimentos. Em outras palavras, sistema de referências graças ao qual podemos pensar a coexistência ou a simultaneidade, no tempo, de dois objetos diferentes.

O tempo, uma das categorias mais fundamentais do pensamento filosófico, juntamente com o espaço, é considerado um dos elementos constitutivos do real e de nossa forma de experimentá-lo. Para Kant, o tempo é uma das formas puras da sensibilidade, sendo, portanto dado a priori, e constituindo uma das condições de possibilidade de nossa experiência do real: "o tempo não é outra coisa que a forma do sentido interno, isto é, da intuição de nós mesmos e de nosso estado interior" (Critica da razão pura).

Definições específicas à parte, o tempo e o espaço sempre foram entendidos e “desvendados” na filosofia de formas diferentes e relativas às formas conhecidas por nós atualmente. Dois termos de grande mistério para definições que desafiaram os filósofos desde seus primórdios, pois, notados, sempre sabidos de sua influência na vida do ser racional, mas nunca definidos na certeza de sua resolução. O que nos cabe aqui enquadrar, é o sentido pessoal que tomamos pelos dois termos em relação ao pensamento aplicado no aprendizado, e nos indagarmos realmente: em que “tempo” e “espaço” nosso “ser” realmente existe? E em quais pretendemos nos enquadrar?

Um comentário:

Carol B. disse...

Interessante ver como o tempo e o espaço está presente em todas as áreas de forma mais intensa ou menos. A Filosofia, assim como a Arte trata desses assuntos de forma mais livre e humana. É muito bom ver as diferentes formas de abordagem do espaço e do tempo. Teu post descreveu os dois de uma forma que eu só sabia subconscientemente, mas sabia de alguma forma.