Olá pessoal!
A Química por se tratar de uma ciência exata, basicamente, tem suas relações espaço/tempo muito limitadas.
Quando falamos em tempo na minha área significa que temos de ter o mesmo ritmo de aprendizado, temos de trabalhar todos como se tivessemos as mesmas habilidades e velocidade de aprendizado, isso, ao meu ver, caracteriza a ausência de individualidade de cada aluno.
Já no que tange o espaço, penso haver uma grande deficiência, seja no aspecto concreto da palavra: estamos limitados às salas de aula e aos laboratórios.
Seja no aspecto abstrato da palavra: os professores nos limitam a usar determinado livro ou material de apoio, avisando, muitas vezes, que não percamos tempo buscando outros materiais, haja vista que o seu material é "completo e suficiente".
Bom pessoal, essa é a minha impressão inicial. Caso esteja cometendo alguma heresia, em qualquer nível, fiquem a vontade para replicar.
Saudações a todos.
4 comentários:
Que ótimo, Luiz!
Te pergunto: será que a Química é uma ciência tão "exata" assim? Podemos falar em ciência "exata" nesses tempso contemporâneos? A pensar...
"Seja no aspecto abstrato da palavra: os professores nos limitam a usar determinado livro ou material de apoio, avisando, muitas vezes, que não percamos tempo buscando outros materiais...". Concordo contigo que isto é algo que não deveríamos seguir!
Acredito que a Química seja uma das áreas mais difíceis de lidar de uma forma mais dinâmica, mas penso que se pudessemos associar mais o aprendizado na escola com a vida, já é um grande passo. E isso é possível em qualquer área, inclusíve a Química. O que precisamos é de iniciativa, pois mesmo que tenhamos um material didático obrigatório, podemos inserir muito do nosso conhecimento e vontade.
Acho que nenhuma disciplina é tão rígida ou exata que não possa ter vivências e experiências práticas que facilitem o aprendizado dos alunos. Mesmo com o material didático obrigatório podemos contornar situações, trabalhar com outras possibilidades que sejam boas tanto para o professor quanto para o aluno. Quem já não viu aquele personagem que faz diversas experiências químicas e que por isso é tido como louco? Será que ele é louco mesmo ou ele estaria testando os conhecimentos tidos através do material de apoio que não teve oportunidades de testar antes?
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