As ciências, ao contrário da Filosofia e da Matemática que partem da observação de que todos temos acesso, têm como particularidade buscar nas experiênicas especiais sua principal fonte de descobertas. Por exemplo, Newton criou sua teoria da gravitação uviversal a partir dos dados de que dispunha sobre as órbitas dos planetas; a descoberta do vidro se deu pela observação de que a mistura de determindados materiais resultava num composto com propriedades novas.
Para aproximar os alunos dos conteúdos que lhes são transmitidos, é preciso que eles tenham acesso a, ao menos, algumas dessa observações especiais. Se o professor ficar restrito à sala de alua, não poderá atingir tal objetivo. Por isso, se faz necessário o trabalho não apenas no laboratório, mas em ambientes que auxiliem na compreensão e na contrução do conhecimento científico.
Na Química, há relação íntima entre os conteúdos estudados: como regra, os conteúdos do segundo ano do Esnino Médio dependem dos do primeiro. Isso permite que o professor, a partir de um mesmo experimento ou da abordagem de uma teoria, consiga expor a relação entre estudos temporalmente distantes, e mostrar que as teorias complexas podem ser decompostas naquelas mais fundamentais de que contituídas, aquelas que o aluno já tem conhecimento.
Um comentário:
Oi Alessandro,
Interessante a tua colocação.EU nunca tive uma aula de química fora da sala de aula (nem em laboratório ou qualquer outro espaço). Penso que se isso tivesse acontecido minha relação com a parte teórica da disciplina seria outra.E hoje, pensando não seria difícil, toda escola tem, por mais pobre, um refeitório, onde se pode experimentar teorias químicas como físicas e quem sabe "pegar gosto" por essas coisas.
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