terça-feira, 1 de setembro de 2009

Quem disse que todos tem que sentar e aprender na mesma hora e local?

Na minha mais recente experiência em sala de aula com psicopedagoga institucional, entretando embuida pelos alunos da escola do papel de professora, pude experimentar, mais intimamente o que conhecia muito, antes, princialmente pelo discurso de colegas tanto de Psicopedagogia commo de Licenciatura. A pergunta que dá título a este texto me seguiu, nortiou, orientou e desnortou muitas vezes no ano passado quando assumi a desfiadora tarefa de trabalhar com todas as turmas da escola, numa tentativa de um real atendimento institucional. Realmente a proposta funcionou com alguns e com outros nem tanto, mas pude ver que realmente cada um tem seu tempo e espaço aprendizagem - omito o "de" de propósito entre as palavras tempo e espaço da palavra aprendizagem, por compreender que não só instãncias onde a aprendizagem se dá, mas são aprendizagens também, seguindo o meu arcabolço teórico e por minhas observações.

A intensa experiência que vivi em seis meses aproximadamente, considerando as particularidades do espaçotempo escolar, me levou a entender melhor que, para auxiliar orientar as pessoas na caminhada educacional formalmente reconhecida, é preciso conseguir se orientar e auxiliar em auto atendimento, de ourtos e dos próprios sujeitos a quem se pretende auxiliar. Complicado isso não? mas tenho certeza de que os colegas que lerem isso e tem a experiência de sala de aula vão entender o que tento expressar aqui.

A sala de aula, não ignorando os outros espaços escolares que aqui estarão doravante incluídos no conceito "sala de aula", mostra ilustradamente que cada um tem seu tempoespaço aprendizagens; eu naturalmente pretendi dar mais atenção a quem mais precisava, como um médico eu fui ao encontro dos que apresentavam maior emergência, mas não foi o suficiente, para vínculos resistentes e eficientes, para gerar o resultado que a escola esperava do grupo, para que eles se dessem conta do que realmente azíamos e construímos nos nosso encontros.

Infinitas vezes chamada de professora, mesmo não estando lá para atuar como tal, acabei percebendo as dificuldades daqueles aprendentes, ví muitas inteligências, mas muitas dificuldades em demostrálas, pessoinhas com muito racicínio lógico e ainda sem a noção de número bem constituída, diferenças trabalhando contra a aprendizagem, quando podiam promovê-la, e aí a falta de um trabalho einterdisciplinar, até multidisciplinar que fosse, entre a equipe docente para dar conta dessa necessidade encontrada em todas as turmas. Me pergunto se progetarmos suas tragetórias escolares dali pra frente, que estudantes receberam as turmas do ensino fundamental que se seguem? e como nós professores de disciplinas variadas os receberemos? temos em vista este tipo de aprendizes ou temos ainda a imagem de alunos ideais em mente, tão fora da realidade que encontramos hoje em qualquer sistema de ensino?
gostaria da interação dos colegas para saber sobre suas opniões e atitudes a respeito...

Nenhum comentário: