terça-feira, 22 de junho de 2010

DENNIS OPPENHEIM

Dennis Oppenheim (EUA, 1938) desenvolveu, durante os anos 70, algumas manifestações próximas da Body Art, nas quais usava o próprio corpo como suporte ou como documento da ação das formas naturais.



No final dessa década produziu alguns objetos que representam máquinas sem função, animadas com luz e som. Quase todas as intervenções e instalações que realizou nestes anos são enquadráveis em princípios conceitualistas que conferem maior importância aos processos mentais do que ao caráter objetual.



A partir de 1986, o seu trabalho adquire um caráter fortemente irônico, denunciando evidentes proximidades com as correntes pós-modernas do Neodadaísmo e da Arte Pop. As suas esculturas deste período, geralmente figurativas, abordam temas como o ready-made, a oposição ou manipulação das escalas dos objetos, as analogias formais e as mudanças de materiais. Emprega frequentemente materiais orgânicos e usa personagens humanas e animais que fazem referência às culturas populares ou literárias (como o Mickey Mouse). Alguns dos seus trabalhos contêm pequenas maquetes de casas ou então objetos de grande escala em fibra de vidro. As peças "Finger Churches", de 1994 e "Device to Root to Evil", de 1996, testemunham esta última fase do artista.



Um comentário:

Guilherme disse...

muito legar essas obras dele, será que por dentro dá para passar por dentro do nó?