Em seu trabalho tem procurado uma convergência entre a ciência e a arte, logicamente marcada por sua dupla formação em Química e em Belas Artes. Seu trabalho, um de cujos principais motivos é a ideia de transformação, tem girado sempre em relação com a vida quotidiana, o mundo do trabalho, o alimento e a energia. Desde o começo utilizou materiais e meios não convencionais em seus objetos, esculturas e instalações, para reflexionar em torno das condições sociais e espirituais dos trabalhadores, dos artistas.
Uma das matérias primas utilizada em seus trabalhos tem sido a batata, alimento que nasceu na América mas que após a conquista se estendeu por Europa. Grippo, partindo de sua simbologia cultural, utilizou a energia contida nas batatas, formando pilhas elétricas e ligando-as com cabos para fazer funcionar diferentes dispositivos, desde uma rádio até um polímetro que media a energia gerada. Essa classe de obras converteu-se em um clássico do artista que foi desenvolvendo em diferentes instalações por todo mundo.
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