A sociedade inspirada pela industrialização e progresso investe em “fabricar” indivíduos que lhes sejam úteis e produtivos, dessa forma, a instituição escolar, dentre outras instituições, assume um tempo “evolutivo”, tempo este relacionado ao tempo social que ao perceber a sociedade como em constante evolução, vê no indivíduo e na sua “boa educação” o meio pelo qual será possível conquistar o progresso da sociedade.
È isso que percebo na escola,e particularmente no ensino de química no ensino médio, uma preocupação em atender às necessidades da sociedade, o tempo determina o que deve ser estudado e para que deve ser estudado, ou seja, é um ensino voltado para o vestibular.Fico imaginando como seria produtivo e muito mais interessante , se o aluno tivesse noções de química nas séries iniciais do ensino fundamental, e nisso se encaixaria o espaço, a química é aplicada no ensino médio de forma abstrata, teorias, átomos, orbitais, o que sugere que um ensino de química mais qualificado exige laboratórios e grandes investimentos, dando a impressão de que estamos falando de outro mundo. Aqui vejo a possibilidade de inserir a química nas séries iniciais, ou seja, perceber a química, no espaço cotidiano, por exemplo, na preparação dos alimentos, no shampoo que usamos, nas reações do corpo humano...........dessa forma, o aluno não “cairia de paraquedas”, na química científica do ensino médio.
“Não estamos condenados a continuarmos a ser e a fazer o que os outros foram e fizeram em nossas vidas e espaços de trabalho. Cabe compreender que podemos inventar uma outra forma, um outro jeito de ser aluno e professor.”
Juliana Alba
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