orbita o devir do ato passado
em tempo qualquer suspenso na contramão.
Remonta à antiguidade
feito linha descrita por um ponto
que se projeta num espaço incógnito.
O invólucro [rompido], quase vácuo;
um intervalo entre linhas,
um lapso.
Escrever, reescrever, transcrever
num eterno exercício de vai-e-vem;
que perturba, atrai, instiga,[des]conforta.
Entre paredes já não cabe mais.
Cresceu, cresceu, cresceu...
Sufoca, mata.
Tempo sobre tempo que aqui jaz.
Tunga e Vik Muniz
http://www.inhotim.org.br/index.php/arte/acervo
http://peregrinacultural.wordpress.com/2011/01/27/jacques-louis-david-e-vik-muniz-unidos-pelo-lixo/
Um comentário:
Legal combinar um texto poético com imagens. Mas, cuidado: uma das imagens postadas não é da Adriana Varejão, é do Tunga. Conferir...
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