terça-feira, 29 de março de 2011



Meu primeiro curso na UFRGS foi Geologia e nesse curso pude perceber que teoria sem prática fica muito vago, pois nos estudávamos sobre certo assunto e íamos até o local para ver (aula além da sala de aula). Por exemplo, o professor falava sobre como se formavam as dunas e não ficava na teoria, pois viajávamos até uma praia -no caso Torres, RS- para entender a transformação de uma duna na prática. E assim era com os demais assuntos do curso. O segundo curso que entrei na UFRGS foi Letras e infelizmente não havia aulas atrativas -no máximo uma aula no data show e sabemos que para aprender a atenção dos alunos atualmente temos de mostrar-lhes algo diferenciado, visto que estamos na terceira revolução industrial (revolução tecnológica) o que para as crianças e adolescentes é, com certeza, mais atrativo. Já no atual curso que estou na UFRGS, Educação Física o espaço fora da sala de aula sempre foi aproveitado e por isso é uma das aulas que na escola torna-se mais agradável. Faz-se jogos de todos os tipos e instiga o aluno a competir saudavelmente e buscar resultados com prazer. Pode ser utilizado até mesmo a biblioteca afim de conhecer a história de clubes e atletas muitas vezes desconhecidos, porém com importância relevante para o esporte. Qualquer assunto pode ser agradável, isso depende do modo que o docente prepara e apresenta a aula; mesmo dentro da sala de aula pode ser dada uma aula boa. Preender a atenção da gurizada não é tarefa fácil, no entanto não pode ser abandonada essa tentativa de melhorar a imagem denegrida da escola o que aumenta a evasão escolar e resulta em números péssimos para a educação no Brasil, pois o brasileiro fica em média três anos e meio na escola o que nos remete a pensar que há algo de errado na educação brasileira.


Um comentário:

Luciana disse...

Roger, com certeza a tua experiência em vários cursos te ajuda a pensar em outros tempos e espaços para a escola.