quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Gilberto Freyre

Gilberto de Mello Freyre (Recife, 15 de Março de 1900 - Recife, 18 de Julho de 1987) foi um sociólogo, antropólogo, escitor e pintor brasileiro, considerado como um dos grandes nomes da história do Brasil.
Filho de Alfredo Freyre, juiz e catedrático de Economia Política da Faculdade de Direito do Recife e de D. Francisca de Mello Freyre. Descendente de indígenas, espanhóis, portugueses e neerlandeses, Gilberto Freyre inicia seus estudos freqüentando o jardim da infância do Colégio Americano Gilreath, em 1908. Faz seu primeiro contato com a literatura através da As Viagens de Gulliver. Todavia, apesar de seu interesse, não consegue aprender a escrever, fazendo-se notar pelos desenhos. Toma aulas particulares com o pintor Telles Júnior, que reclama contra sua insistência em deformar os modelos. Começa a aprender a ler e escrever em inglês com Mr. Williams, que elogia seus desenhos.

Em 1909 falece sua avó materna, que vivia a mimá-lo por supor ser o neto retardado, pela dificuldade em aprender a escrever. Ocorrem suas primeiras experiências rurais de menino de engenho, nessa época, quando passa temporada no Engenho São Severino do Ramo, pertencente a parentes seus. Mais tarde escreverá sobre essa primeira experiência numa de suas melhores páginas, incluída em Pessoas, Coisas & Animais.

Freyre estudou na universidade de Colúmbia dos Estados Unidos, onde conhece Franz Boas, sua principal referência intelectual. Seu primeiro e mais conhecido livro é Casa-Grande e Senzala, publicado no ano de 1933. Em 1946, Gilberto Freyre é eleito pela UDN para a Assembléia Constituinte e, em 1964, apóia o golpe militar que derruba João Goulart.

Suas Obras:
  • Casa Grande e Senzala, 1933.
  • Sobrados e Mucambos, 1936.
  • Nordeste, Aspectos da Influência da Cana sobre a Vida e a Paisagem, 1937.
  • Assucar, 1939.
  • Olinda, 1939.
  • O mundo que o português criou, 1940.
  • A História de um engenheiro francês no Brasil, 1941.
  • Problemas brasileiros de antropologia, 1943.
  • Sociologia, 1945.
  • Interpretação do Brasil, 1947.
  • Ingleses no Brasil, 1948.
  • Ordem e progresso, 1957.
  • ORecife sim, Recife não, 1960.
  • Brasis, Brasil e Brasília, 1968.
  • O brasileiro entre os outros hispanos, 1975.

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