quarta-feira, 27 de maio de 2009

Mas e a química nessa história?

Como já dito no comentário que fiz ao post da professora, estou meio amedrontada com essa história de "ensino médio inovador". Mas a química é um campo tão amplo e versátil que é capaz de se adaptar às mais diversas propostas de ensino possíveis. Como? Vamos dar um exemplo: se o ensino é tecnicista, a química se vira para o estudo dos modelos, conceitos e teoremas, dos quais os livros estão recheados e que, apesar de um estudo não tão prazeroso, é bastante enriquecedor - para quem interessar possa. Já se o ensino é inovador, contextualizado e com significado, é só ensinar e falar sobre o mundo. O que? Prepotência? Não... Mas olhe à sua volta. O que não tem química? Até os sentimentos são pura química. A emoção das pessoas pode ser explicada pelas reações que ocorrem em seu cérebro. A cadeira que o aluno está sentado foi revestida por algum material químico para que durasse mais. A tinta no cabelo da professora é pura química! A química se encaixa em tudo. O difícil é fazer acontecer esta mudança na educação para que a química possa se adaptar tão bem à ela...

Um comentário:

Luciana disse...

Mariana,

E se a química conseguisse conversar mais com outras disciplinas? Química e teatro, química e arte, química e filosofia... Que tal?