sábado, 29 de maio de 2010

Veja o Passado da Educação

Exposição em museu de Porto Alegre revela como era a sala de aula no início do século 20

Um ensino baseado na repetição, na punição, no medo e no respeito ao professor, um sábio que não tem nada a aprender com os alunos. A descrição define um método de educação que hoje mais parece um filme em preto e branco de Alfred Hitchcock, mas que era a base do ensino.

As imagens que formam esse retrato sem cor estão na exposição Ivo Viu a Uva: Mudanças e Permanências na Educação Republicana, aberta a visitação no museu Júlio de Castilhos até agosto. Baseada em uma pesquisa histórica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a mostra traz objetos e conceitos que formaram o método educacional que nasceu com a República, em 1889, e perdurou até meados da década de 50. Durante a visita, estudantes poderão conhecer a palmatória, um antigo instrumento utilizado pelos professores para manter alunos “na linha” ou o Chapéu de Burro, que servia para humilhar o estudante malcomportado.

– Bater nos alunos é impensável nos dias de hoje, inclusive, passou a ser considerado crime desde os anos 80 – afirma o diretor do Museu Julio de Castilhos, Luiz Capra.

Outros instrumentos eram utilizados para reprimir estudantes, como o formato dos prédios das instituições de ensino. Segundo a coordenadora técnica do museu Andrea Reis, muitas escolas já eram construídas buscando a falta de privacidade.

Serviço
- O que: exposição Ivo Viu a Uva: Mudanças e Permanências na Educação Republicana
- Quando: até agosto, de terças a sábados, das 10h às 18h
- Quanto: entrada franca
- Onde: Museu Júlio de Castilhos (Rua Duque de Caxias, 1205, centro, Porto Alegre)

Um comentário:

Unknown disse...

GOSTEI MUITO !TENHO UM SEMINARIO PARA APRESENTAR ,JUSTAMENTE VOU FALAR SOBRE ESSE TEMA,MAS VOU PROBLEMATIZAR A QUESTÃO DAS CATEIRAS Q ERAM ULIZADAS ANTIGAMENTE ,QUAL ERA OBJETIVO DE TAIS ,PORQUE MUDARAM?
E GOSTARIA DA SUA AJUDA!!!
MEU E-MAIL;alessandrachumasero@hotmail.com
se você puder me dar uma luz!
(sou estudante de pedagogia ufrj1ºperiodo)
desde já agradeço
Alessandra Chumasero Pedrosa