segunda-feira, 31 de maio de 2010
sábado, 29 de maio de 2010
Veja o Passado da Educação
Um ensino baseado na repetição, na punição, no medo e no respeito ao professor, um sábio que não tem nada a aprender com os alunos. A descrição define um método de educação que hoje mais parece um filme em preto e branco de Alfred Hitchcock, mas que era a base do ensino.
As imagens que formam esse retrato sem cor estão na exposição Ivo Viu a Uva: Mudanças e Permanências na Educação Republicana, aberta a visitação no museu Júlio de Castilhos até agosto. Baseada em uma pesquisa histórica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a mostra traz objetos e conceitos que formaram o método educacional que nasceu com a República, em 1889, e perdurou até meados da década de 50. Durante a visita, estudantes poderão conhecer a palmatória, um antigo instrumento utilizado pelos professores para manter alunos “na linha” ou o Chapéu de Burro, que servia para humilhar o estudante malcomportado.
– Bater nos alunos é impensável nos dias de hoje, inclusive, passou a ser considerado crime desde os anos 80 – afirma o diretor do Museu Julio de Castilhos, Luiz Capra.
Outros instrumentos eram utilizados para reprimir estudantes, como o formato dos prédios das instituições de ensino. Segundo a coordenadora técnica do museu Andrea Reis, muitas escolas já eram construídas buscando a falta de privacidade.
Serviço
- O que: exposição Ivo Viu a Uva: Mudanças e Permanências na Educação Republicana
- Quando: até agosto, de terças a sábados, das 10h às 18h
- Quanto: entrada franca
- Onde: Museu Júlio de Castilhos (Rua Duque de Caxias, 1205, centro, Porto Alegre)
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Enquanto isso...
Neste último mês, muitas perguntas nos inquietaram: que relação podemos fazer entre bolhas de sabão e arte contemporânea? Comer bolo de chocolate em uma aula de química? Em uma aula de biologia podemos desenhar corações? O que pode uma coisa ter a ver com outra e com a discussão desta disciplina?
Arte contemporânea e bolhas de sabão - Oficina de Camila, Ana Paula e Vânia - 27/04/2010
Bolo de chocolate e aula de química? - Oficina de Jennifer, Fernanda e Daiana - 27/04/2010
Corações na aula de Biologia - Oficina de Amanda - 11/05/2010
Alquimia, Química e Anime
terça-feira, 25 de maio de 2010
As escolas de antigamente?
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Cartilha de alfabetização e cultura escolar: Um pacto secular
“No Brasil, a partir da última década do século XIX, com a organização republicana da instrução pública, observa-se o início de um movimento de escolarização das práticas de leitura e escrita e de identificação entre o processo de ensino inicial dessas práticas e a questão dos métodos. A partir de então, a cartilha vai-se consolidando como um imprescindível instrumento de concretização dos métodos propostos e, em decorrência, de configuração de determinado conteúdo de ensino, assim como de certas silenciosas, mas operantes, concepções de alfabetização, leitura, escrita e texto, cuja finalidade e utilidade se encerram nos limites da própria escola e cuja permanência se pode observar até os dias atuais. O objetivo deste artigo é, mediante análise dessas questões, problematizar a relação entre cartilha de alfabetização e cultura escolar e seus desdobramentos na história da educação e da alfabetização em nosso país.”
A citação acima é o resumo de um artigo escrito pela professora Maria do Rosário Longo Mortatti (FFC – Unesp/Marília ) sobre as cartilhas de alfabetização escolar. O artigo na integra encontra-se no endereço http://cursoschafic.com/cartilhaalfabetizacao.pdf
O poder na alfabetização...
A educação e a alfabetização se restringiam à elite, e a cartilha acompanhava igualmente esse processo de elitização e exclusão.
As primeiras que chegaram no Brasil eram importadas, dificultando assim seu acesso e disseminação, mas com o tempo a Cartilha consegui ocupar um papel importante na alfabetização brasileira..
Posto aqui, alguns exemplos que encontrei nesse site
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/obj_a.php?t=cartilhas01
Método Castilho para o ensino rapido e aprasivel do ler impresso, manuscrito e numeração, e do escrever.Antonio Feliciano de Castilho. Ilustração de Bordallo.
(Obra tão própria para as escolas como para uso das famílias, inteiramente refundida e augmentada de várias lithographias) Antonio Feliciano de Castilho. 2.e. Lisboa: Imprensa Nacional, 1853. [A 1a. edição é, provavelmente, de 1850. Em 1855, Antonio de Castilho veio ao Brasil divulgar seu "Método" de alfabetização.]
Cartilha MaternalJoão de Deus. (Ilustrações de José Rui) Lisboa: Convergência, 1977.
[A 1a. edição é de 1876 e o Centro de Memória da Unicamp possui um exemplar da 5a. edição, publicado em 1881 pela Imprensa Nacional (Lisboa). Maria do Rosário Longo Mortatti (2000) assinala que o método de alfabetização de João de Deus foi introduzido na Escola Normal de São Paulo em 1883, pelo então professor Antonio da Silva Jardim, e registra que em 1897 o governo paulista importou vários exemplares da Cartilha Maternal de João de Deus para distribuir nas escolas do estado.]
ABC da Infância Primeira coleção de cartas para aprender a ler.
107 e. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1956. [De autoria anônima, a 1a. edição dessas "cartas de ABC" é de 1905. Há, entretanto, indícios de que essa publicação é a introdução do Livro da Infância de Augusto Emílio Zaluar, escritor português radicado no Rio de Janeiro. As "cartas de ABC" representam o método mais tradicional e antigo de alfabetização, conhecido como "método sintético": apresenta primeiro as letras do alfabeto (maiúsculas e minúsculas; de imprensa e manuscritas), depois apresenta segmentos de um, dois e três caracteres, em ordem alfabética (a-é-i-ó-u, ba-bé-bi-bó-bu, ai-ei-oi-ui, bai-bei-boi-bui, etc); e, por fim, palavras cujas sílabas são separadas por hífen (An-tão, A-na, An-dei, A-mar; Ben-to, Bri-tes, Bus-car, Ba-ter, etc. A sobrevivência desse livro até 1956, data desta 107a. edição, denota a sobrevivência desse modelo antigo de alfabetização.]
Cartilha Analítica. Arnaldo de Oliveira Barreto
63.e. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1955. [1a. edição 1909. O método analítico alfabetizava com palavras e sílabas, e se opunha ao antigo método, sintético, que ensinava as letras, o bê-a-bá.]
Nova Cartilha Analítico-Sintética. Mariano de Oliveira.
São Paulo: Melhoramentos, s.d. (1a. edição São Paulo: Weisflog & Irmãos [Melhoramentos], 1916). [Esta cartilha tentava conciliar dois métodos de alfabetização, o moderno e o antigo. De acordo com informações da editora Melhoramentos, foram produzidos 825.000 exemplares desde a primeira edição, de 1916, até a última, a 185a. edição de 1955.]
Cartilha Proença. Antonio Firmino Proença. Ilustrações de Oswaldo Storni
11.e. a 15.e.São Paulo: Melhoramentos, s.d. [1a. edição 1926. Até a última edição (84ª) foram produzidos 145.000 exemplares.]
Cartilha do Povo. Para ensinar a ler rapidamente. Lourenço Filho
116.e. São Paulo: Melhoramentos, 1939. [Teve ampla adoção nas escolas.1a. edição, 1928 e última, a 2.204a. edição, 1994. Conforme dados da editora Melhoramentos, foram produzidos mais de 10 milhões de exemplares. Um fato curioso da Cartilha do Povo foi a omissão do nome de seu autor até a 115ª edição com o intuito de reforçar seu "caráter popular".]
Cartilha Sodré: Benedicta Stahl Sodré
219.e. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1951. [Não foi possível localizar a editora que publicou as primeiras edições, cuja 1a. edição é de 1940. A partir da 46a. edição, de 1948, a Cartilha Sodré passou a ser publicada pela Companhia Editora Nacional. Conforme dados da editora, de 1948 até 1989, data da última edição, a 273a., foram produzidos 6.060.351 exemplares. Em 1977, ela foi remodelada por Isis Sodré Verganini. Além da alteração no formato da cartilha, foram acrescentadas mais de 30 páginas.] Diário de Lições. Delphina Spiteri Passos [Caderno do professor indicando como se deveria trabalhar em sala de aula com a Cartilha Sodré, lição da para.]
Caminho Suave (Alfabetização pela Imagem): Branca Alves de Lima
68. e. São Paulo: Branca Alves de Lima, 1965. Aprovado pela Comissão Nacional do Livro didático (Pareceres no. 398 e 431 de 1948). [Essa cartilha, cuja 1a. edição é de 1948, parece ter sido um fenômeno de vendas no Brasil: calcula-se que todas edições, até a década de 1990, venderam 40 milhões de exemplares.] Há um exemplar de edição bem posterior, dos anos de 1980, quando a cartilha foi modificada e vários exercícios foram incluídos.
No Reino da Alegria : Doracy de Almeida.
São Paulo: IBEP, s.d. [Publicada pelo IBEP - Instituto Brasileiro de Edições Pedagógicas em 1974, a cartilha No Reino da Alegria tem formato bem maior que suas antecessoras. A introdução de exercícios após cada lição e o uso dos quadrinhos e tiras nas ilustrações foram também inovações importantes.]
domingo, 23 de maio de 2010
"Ivo viu a uva": ainda aprendemos a ler assim?
No dia 01 de junho vamos visitar a exposição "Ivo viu a uva": mudanças e permanências na educação republicana, no Museu Júlio de Castilhos, que fica na Rua Duque de Caxias, 1205, no centro de Porto Alegre. Desde então, o que mudou e o que permanece? O quanto ainda somos disciplinados, o quanto ainda disciplinamos através do que ensinamos?
Confiram a descrição da exposição:
"IVO VIU A UVA" MUDANÇAS E PERMANÊNCIAS NA EDUCAÇÃO REPUBLICANA
Período: 12/05 à 04/09/2010
Nova exposição temporária,reforça o papel social e o compromisso público do Museu Julio de Castilhos como agente cultural, retomando a memória escolar. “Ivo Viu a Uva; abordará a educação brasileira e riograndense, no recorte temporal compreendido entre o final do século XIX e a década de 1950, do século XX. A concepção museológica e os cenários foram montados com embasamento no conceito arquitetônico do “Panóptico”, conceito onde se é visto e se vigia. Serão exibidas peças de significativo valor histórico pertencentes ao acervo do Museu, como uma prova de 1880 que pertenceu a Borges de Medeiros, ou uma palmatória, instrumento usado para castigo físico nos alunos, além de tipos de carteiras escolares, uniformes, recursos e materiais didáticos, entre outros. A pesquisa histórica resulta do trabalho da equipe técnica do MJC com a colaboração de pesquisadoras acadêmicas da área da história da educação vinculadas à UFRGS.
Alguns objetos são oriundos de empréstimos de instituições colaboradoras como o Memorial do Colégio Bom Jesus Sévigné, o Museu e Arquivo Histórico La Salle (Canoas), o Museu da UFRGS, Museu Metodista de Educação Bispo Isac Aço, e o Museu Olivio Otto (Carazinho), distribuídos entre nove nichos temáticos que proporcionarão ao visitante, a experiência de projetar sua imaginação acerca da educação, do ensino e do aprendizado.
Mais informações: http://www.museujuliodecastilhos.rs.gov.br/
Para ajudar a pensar na exposição, um pouco de Mafalda:
Como era a educação dos nossos pais e avós? O que mudou, o que permanece?
sábado, 22 de maio de 2010
HORIZONTE EXPANDIDO
já estou ansiosa para ver.....
de 26 de maio a 15 de agosto de 2010 Entrada franca
Um encontro com a geração que ampliou os limites da arte contemporânea e construiu novas possibilidades de contato entre arte e público
MOSTRA CULTURAL videoinstalações vídeos objetos fotos filmes livros ações
Curadoria: André Severo e Maria Helena Bernardes
Horizonte Expandido apresenta um conjunto de trabalhos produzidos no contexto dos anos 60 e 70 por artistas que procuraram refletir, não apenas sobre questões do terreno da arte, mas também sobre a vida. Com a colaboração de oito instituições e emprestadores nacionais e internacionais, a exposição propicia um maior contato do público com obras e registros de experiências artísticas radicais – em sua maioria inéditas no Brasil – que inauguraram novas possibilidades de contato entre arte e público. Horizonte Expandido é norteada pelo princípio do encontro. Não apenas entre público e obras, mas entre o público e os artistas presentes na exposição.
Ao visitar a mostra você entrará em contato com obras e documentos que trazem a presença viva do artista no espaço expositivo: sua voz, seu rosto, seu corpo e seus manuscritos deixam um rastro que expõem seus pensamentos.
Visite a mostra. Participe dos debates, dos lançamentos de livros, filmes e de todas as atividades planejadas simultâneas à mostra.
Terça a sexta, das 10h às 19h
Sábados, domingos e feriados, das 11h às 19h
www.santandercultural.com.br/programacao/artesvisuais.asp
sexta-feira, 21 de maio de 2010
UM TEXTO INTERESSANTE SOBRE O USO DAS CARTILHAS...
IN: http://www.tramaweb.com.br/cliente_ver.aspx?ClienteID=44&NoticiaID=5850
Vovô não viu a uva
(...)
A era das cartilhas
Até meados da década de 80, vigoravam no Brasil as concepções tradicionais de alfabetização, centradas na idéia de que a escrita se limitava a um código de representação da linguagem oral. O grande ícone dessas concepções tradicionais eram as cartilhas, já que a atenção dos educadores voltava-se para a forma, para os signos e sinais.
Não havia, portanto, preocupação com o entendimento do significado e com contextualização da leitura e da escrita. As crianças eram expostas a textos sem sentido. É o caso do clássico vovô viu a uva. "Muitas vezes a criança não tinha um avô, nem sabia o que era uma uva. Ela repetia e escrevia algo que não fazia parte de seu universo e que, por isso, não contribuía para o desenvolvimento de uma função social para a escrita", observa o diretor de conteúdo do Pueri Domus Escolas Associadas e coordenador das publicações do grupo, Lilio Paoliello.
A percepção de que os métodos tradicionais de alfabetização eram falhos levou os educadores a reverem seus conceitos e a pensarem num novo modelo, calcado no letramento. A nova concepção que surge a partir desse momento enfatiza o uso social e a dimensão simbólica dos textos, cujos significados - determinados histórica e culturalmente - são construídos a partir da interação com os membros da comunidade. A noção de letramento significa que o grande problema não é ensinar a criança os códigos, mas as práticas sociais da escrita. É o letramento que dá sentido à alfabetização.
Extremismo conceitual
No Brasil, muitos educadores ansiosos por abandonar o criticado modelo das cartilhas, interpretaram mal a concepção do uso social da escrita e da leitura. Assim, o conceito de letramento foi levado ao extremo e acabou por sobrepor o de alfabetização, como se eles fossem antagônicos. Esse extremismo levou à disseminação da idéia equivocada de que a alfabetização não necessita de um trabalho pedagógico sistemático.
Na contramão dessa idéia, os conceitos de alfabetização e letramento, apesar de independentes, são indissociáveis e complementares. A tendência a focar o ensino infantil só no letramento gera um quadro de deficiência educacional. Exemplo disso é a grande quantidade de crianças do 5ª ano que não sabem fonemas e grafemas, porque estudaram em escolas que deixaram de lado a sistematização do conteúdo.
Uma das opções para melhorar a qualidade da educação brasileira requer a aplicação de métodos múltiplos, que conciliem alfabetização e letramento. É preciso resgatar a sistematização dos conteúdos da linguagem e atentar para sua importância no processo de aquisição do sistema convencional alfabético e ortográfico, necessário para o uso funcional da escrita.
(...)
E MAIS...
Na minha pesquisa de algo relacionado à exposição do Museu Júlio de Castilhos, “Vovô viu a uva” e encontrei esta pérola da Hanna-Barbera. Confiram:
Oficina "Evolução das Tintas"
Nas escolas pode ser desenvolvido um projeto interdisciplinar/transdisciplinar, entre os professores de arte, história, geografia e química, pois a evolução da ciência está intimamente relacionada com o clima, a sociedade e a política de uma região, sendo um assunto rico para ser explorado por essas disciplinas em conjunto.
A imagem acima foi utilizada na apresentação da oficina, é do pintor Jan Van Eyck denominada "O Casal Arnolfini" de 1434. É considerada uma importante obra, pois é umas das primeiras que usa tinta à óleo. O pintor moía os pigmentos e os misturavam com óleo de linhaça, mas não se sabe se na época era usado algum tipo de elemento volátil para facilitar a secagem que era muito lenta. Nessa obra podemos perceber que Jan Van Eyck soube utilizar bem a técnica, dando aspecto tridimensional a pintura.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Projeto Amora
domingo, 9 de maio de 2010
Posto a imagem que usamos na oficina: ADO MALAGOLI, Composição com Figura, 1949. Óleo s/ tela, 58 x 69 cm. Esta reprodução foi tirada do site: www.ufrgs.br/acervoartes (o qual esquecemos de colocar na bibliografia). Esse site apresenta a digitalização das obras do Acervo Artístico da Pinacoteca Barão de Santo Ângelo – IA/UFRGS, uma pequena biografia de cada artista e o histórico do acervo. É muito interessante tê-lo como referência pois as obras tem uma boa qualidade para impressão e é uma importante referência sobre arte no Rio Grande do Sul, assim como o site do MARGS também merece ser visitado caso esse seja o interesse. (www.margs.rs.gov.br )
Um livro legal (que também esquecemos de citar na bibliografia) é: 300 propostas de artes visuais, de Ana Tatit e Maria Silvia M. Machado. Edições Loyola, São Paulo, Brasil, 2003. O livro traz propostas a partir de diversas técnicas, linguagens e materiais.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Oficina Impressões de uma "plaoc"
A imagem acima é uma reprodução da obra do artista Rogério Livi, que nos inspirou a realizar a oficina.
Rogério Livi trabalha com desenhos através de bolhas de sabão.
“(...) desenhos que projetam e registram eventos fugazes. Com instrumentos (...) o artista constrói com paciência estruturas delicadas que repentinamente estouram e imprimem no plano o inusitado (...)”1.
Criamos essa oficina que consiste no resgate da memória, da nossa própria realidade, e do que é efêmero. E com o auxilio das bolhas de sabão, assim como Rogério, vamos trabalhar com a eternização do que, antes, era algo passageiro.