terça-feira, 27 de outubro de 2009
Ana Gallardo - A BOCA DE JARRO
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Sobre o Tempo
domingo, 25 de outubro de 2009
Longe e perto - outros tempos e espaços
Ficções do Invisível
a relação entre obra e vida privada
desaprender o aprendido, em regressar a essa obscuridade que foi seu ponto de partida e meio inicial.
Os artistas incluídos nesta exposição dão conta deste processo partindo de um extremo ascetismo, da confrontação direta e da exposição brutal da condição social do artista. Se a arte é uma representação, estes artistas colocam em cena o que está por trás da cena.
Se a arte é uma máquina, arrancam a couraça e nos mostram as suas engrenagens.Se é um corpo, expõem os músculos e os órgãos".
Fonte: site da Bienal do Mercosul.
Créditos da foto: foto/criação/montagem da professora aqui.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Janine Antoni
Foto tirada de desempenho Loving Care | ||||||
"O desempenho não era algo que eu pretendia fazer. Eu estava fazendo o trabalho que foi sobre o processo, sobre o significado da decisão, tentando ter uma relação amor-ódio com o objeto. Eu sempre me sinto mais seguro se eu posso trazer o espectador de volta à realização da mesma. Eu tento fazer isso em um monte de maneiras diferentes, por resíduo, pelo toque, por estes processos que são básicos para todas as nossas vidas ... que as pessoas possam relacionar-se em termos de processo, as atividades diárias, banho, alimentação, etc." Janine Antoni Postado por Nicole Kunzler |
domingo, 18 de outubro de 2009
François Bucher
"A Imagem é um evento, devemos somente procurar a Forma que já está lá. Permanecer nesta beleza é crucial - não tirá-la do referencial... A verdadeira arte é aprender a viver. Temos que escolher entre o amor e o medo, não há outra opção."
em 2008 - minha tradução livre)
"Das Bild ist ein Event, man muss nur der Form folgen, die immer schon da ist. Bei dieser Schönheit zu bleiben, das ist entscheidend - die Gegenwart nicht zu verschieben ... Die wirkliche Kunst ist es zu lernen, wie man leben sollte. Man hat die Wahl zwischen Liebe und Furcht, es gibt keine andere Wahl."
François Bucher (1972) nasceu em Cali, Colômbia; vive e trabalha em Berlim.
Bucher é Mestre em Cinema pelo Art Institute of Chicago e recebeu uma bolsa de estudos no Whitney Independent Study Program, New York. Seu trabalho e pesquisa abrangem uma vasta gama de interesses e de suportes, focando-se especificamente em problemas relacionados às questões éticas e estéticas postas pelos meios do cinema e da televisão.
Bucher atua ativamente como escritor para livros teóricos e jornais, além de ser convidado para pronunciar conferências em seminários e simpósios refletindo sobre questões relacionadas à imagem na cultura contemporânea.
A obra de Bucher, que já foi internacionalmente exposta, recebeu diversos prêmios, dentre os quais o primeiro prêmio no VideoEx, 2003, Zurique; o prêmio do júri no Videolisboa, Lisboa, 2003, o primeiro prêmio à Videocreación Iberoamericana, Museo de Arte Contemporaneo de Castilla y León, MUSAC, 2004, o Werkleitz Award 2004 em Transmediale, Berlim, o Director's Citation at the Black Maria Film Festival, 2004 e o segundo prêmio na Fair Play, Berlim, 2007. Foi por duas vezes nomeado para o New Media Fellowship of the Rockefeller Foundation, 2005 e 2007. Recebeu o New York City Media Arts Grant of The Jerome Foundation, 2000, o qual lhe permitiu a Criação do video White Balance (to think is to forget differences).
Bucher é professor convidado da Art Academy at Umeä University, Suécia.
"Severa Vigilância" é um conjunto de relatos sobre uma experiência borderline vivida por um grupo de universitários em um seminário de teatro na Universidad de Antioquia em Medellín, Colômbia. No seminário, que ocorreu durante um período de grande violência (1999), dois estudantes deveriam apresentar a vida e obra de Jean Genet*. Para tanto, pregaram uma peça: um sequestro. A peça se converteu em uma situação onde nem mesmo os proponentes sabiam se era uma experiência real ou não, criando uma tensão no grupo que afetou toda convivência posterior.
O filme de Bucher transita entre documento e ficção - questionando o limite entre estes dois, entre realidade e representação.
Severa Vigilancia - Haute Surveillance, 2007
Vídeo Instalação de Dois Canais.
36 Min.
Fonte: Haus der Kulturen der Welt
Assim como vários trabalhos no espaço Ficções do Invisível, Severa Vigilância pode ser relacionada com o teatro; mais expecificamente com o Teatro Invisível, onde "os espectadores só sabem que trata-se de ficcção depois, ou nem depois. Alguns grupos militantes dos anos 70 usavam muito essa prática" (citando a Luka... obrigada pela palavra!).
LINKS SUGERIDOS
culturebase.net
Video Data Bank: Video Art and Video Artists Com clipe de 3 vídeos de François Bucher (e de muitos outros artistas) assim como parágrafos sobre os mesmos.
Haus der Kulturen der Welt sobre a exposição Rational / Irrational , com obras de Pawel Althamer, Arthur Bispo do Rosário, François Bucher, Hanne Darboven, Juan Downey, Javier Téllez.(não tem muita coisa, mas entra como curiosidade.)
PARÊNTESE: (Não que seja importante)
Ao ler sobre a proposta do artista, lembrei do filme eXistenZ (1999), de David Cronenberg. No filme existe um jogo que é jogado dentro de outro jogo. Para jogar o 'jogo dentro do jogo' é necessária uma interação bem "real" (pensando numa realidade para os universos de Cronenberg). No fim do filme, descobrimos que aquilo que considerávamos realidade já era uma ficção e que esta ficção se relaciona mais com o 'jogo dentro do jogo' do que com a primeira situação que considerávamos real.
"The world of games is in a kind of a trance. People are programmed to accept so little but the possibilities are so great."
* Severa vigilância (Haute surveillance) é um dos principais textos de Jean Genet (˜1910 †1986). A história se passa em uma cela, onde estão 3 homossexuais - um esperando a execução da sentença de morto, outro liberto em breve e um terceiro que permanecerá preso mais um mês. Junto com a sexualidade presente/proibida - latente/reprimida se cria uma situação de violência surda, quase dissimulada.
Fabio Kacero
Algumas de suas obras:
sábado, 17 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
SERGIO DE LOOF
Conforme combinado já estou pesquisando o "meu artista" e enviando o que consegui garimpar.
Comparto este sábado las definicones de Sergio De Loof dadas a la revista cultural adn. Entre tanto intelectual consagrado da gusto leer esta entrevista que Natalia Blanc le hace a uno de los creadores culturales que tiene Buenos Aires y que viene creando arte, cultura y diversión desde aquella recordada y admirada década del 80.
Para quienes no lo conozcan Sergio es diseñador, fotógrafo, decorador autodidacta y artífice de recordados espacios como Bolivia, El Dorado, Ave Porco y El Morocco, reductos de artistas y proyectos culturales under en Buenos Aires durante las décadas de 1980 y 1990. Un grande que aún hoy en estos edulcorados y anoréxicos años sigue proponiendo intervenir la vida con el arte.
A leer estas definiciones que no tienen desperdicio, las fotos que acompañan este comentario son del propio Sergio nuestra Vogue local o latina.
"Soy un tipo raro: como una especie de revista Vogue con onda boliviana."
"Siempre que estoy en actividad me gusta guardar imágenes, bocetos, objetos relacionados con lo que hago en ese momento. Cuando me puse a ordenar todo lo que tenía archivado, me di cuenta de que había hecho muchas cosas y muy variadas: desfiles, performances , obras de teatro, producciones de fotos, diseño gráfico y de ropa. Me reencontré con mi pasado y con la base de toda mi historia. Así surgió Orden , que es una revisión alegre, no melancólica. Porque si hay algo que ahora quiero es pasarlo bien".
"Las grandes marcas se instalaron en Palermo por una cuestión de imagen, aunque no les vaya bien en esos locales. Supone que hoy todo se puede comprar: la imagen, el contenido, la onda cool y moderna. Pero eso es superficial, vacío. No me interesa."
"Estoy en un veraneo constante, en contacto con la naturaleza. Escribo y tengo siempre a mano un cuaderno Rivadavia tapa dura. Lo que más me interesa es bajar el arte a la vida real. Lo que menos me importa es la parte freak . Quiero ser un artista común, traducir los sentimientos y compartirlos a través del arte."
En la casa de unas tías recuperó viejos álbumes de fotos familiares. "Me encontré a mí mismo, a la cuadra de mi infancia, al club, al colegio, a la iglesia. Fue una vuelta a los orígenes que me dio material para la muestra", agrega. Enseguida aclara que no le gusta hablar del pasado, de los amigos que ya no están (como el actor Batato Barea y el fotógrafo Alejandro Kuropatwa) ni de los espacios que llevaron su apellido como signo de una época. "Eso fue intransmisible, único".
"Hay mucha gente con entusiasmo. También hay mucho cheto estafador que vende burbujas de colores. Una de las cosas que más me desagradan hoy es que hay poca originalidad y demasiada copia. Palermo es el mejor ejemplo de eso. Ahora, que se impone el culto al dinero, yo prefiero a los artistas de antes, los que se embarran".
http://punksunidos.com.ar/operaciondelacruz/2008/09/la-vida-es-arte-segn-sergio-de-loof.html
http://www.diarioperfil.com.ar/edimp/0355/articulo.php?art=13774&ed=0355
http://images.google.com.br/imgres?
to devendo as referências!!!
Tem o STOMP, grupo norteamericano sobre o qual comentei, que cria espetáculos tirando som de TUDO! TUDO! é muito legal a forma como o visual dos objetos batucados faz parte da concepção de espetáculo. Imagem e som se fundem.
Nesta mesma vertente dá pra buscar alguma coisa do Blue Men Group (sabe os caras azuis com uns canos, da propaganda da nokia?).
No Brasil tem os internacionalíssimos Barbatuques (vi que a colega já falou deles!), que trabalham com percussão corporal e canto, aqui e ali algum instrumento. O site deles é muito legal, tem até uma apostila com umas dicas pra treinar!
Deixo aqui também o nome da autora Teca Alencar de Brito, que trabalha com educação musical infantil. Acho o trabalho dela importante porque ela pensa a educação musical pra crianças de um jeito que valoriza a investigação, a criação e a sensibilização. Pra falar a verdade, acho que as ideías sobre criança que ela traz sentam muito bem para adultos tb!
bueno... era isso! abraços
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
MAESTRO DE CORPOS FANTÁSTICOS... NOS INSPIRA.
IVALDO BERTAZZO e como podemos "trabalhar interdisciplinarmente os corpos", sem precisar domesticá-los.
Para esses adolescentes do Projeto Dança Comunidade os tempos e os espaços foram além de suas fronteiras e lhes oferecem um vislumbre de um mundo melhor.
domingo, 11 de outubro de 2009
Oficina de 06/10
... oficina do Leonardo:
... 06 outubro 2009
... o leonardo.
... sensibilização.
... sintonizando o ritmo.
... timbres e 'A Sonata'.
... debates.
.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Também nós...(Márcia e eu), pensamos em sons!
(aí, parabéns Leonardo!! UHU!)
Trago também uma colaboração através de um vídeo que poderá ter um viés bem "pedagógico", uma vez que me parece ser bem sedutor na conquista do aluno. Querer aprender esse ritmo todo... até eu sinto vontade!
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Em outros tempos e espaços - Direto de Caxambu
Estou acompanhando as oficinas e as discussões. Semana que em estou aí debatendo com vocês.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
... enquanto o registro não vem ...
A oficina do Leonardo vai bem ao encontro da proposta que a Thais e eu (moara) estamos pensando.
Gostaria de dividir o vídeo abaixo com todo o grupo, pois acredito que este é o ponto de partida para a nossa (minha e da Thais) discussão sobre a "tal" proposta. Além disso e, principalmente, pelo fato do vídeo ter uma relação direta com a proposta do Leonardo, ao menos na minha impressão, ... pensando ... , talvez não tão direta assim, ... pensando ... , talvez beire o oposto, onde cada um não presta atenção nos demais... não 'presta atenção na visão periférica' (parafraseando Leonardo).
O vídeo também se relaciona com a discussão que ocorreu após a atividade, pois existe um foco "umbiguista" das falas no mesmo, retornando à discussão sobre o conhecer a realidade do outro...
Este é "Headphone", parte de "The show must go on" de Jérôme Bel, que é coreógrafo e estará participando da Bienal no R4: Ficções do Invisível, com uma versão de http://www.youtube.com/watch?v=OIuWY5PInFs (...agora é só esperar e ver se o mesmo texto será repetido ou se este será relativo à bailarina que participará aqui...).
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Resultado da Enquete
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