segunda-feira, 12 de maio de 2008

"Belas Histórias"

Oi pessoal! Estou postando as histórias construídas por vocês. Como são muitas, farei uma rápida seleção. Espero que gostem e obrigada pela participação. O que vocês acham de nós fazermos uma enquete para escolher a melhor produção? É só fazer um comentário naquela que vocês preferirem . Vão aderir à idéia? Espero que sim. Conto com vocês.



Grupo:Polen, Carolina, Davy e Fernanda

Na praia a chuva caia fina e fria, mas eu estava protegida em minha varanda. Pensava em minha vida e nas escolhas que eu fiz. Percebi que tinha muito pouco do que me arrepender. Comecei, então, a lutar pelo meu sonho. Viajei para a Europa decidido a conhecer o maior número de pessoas e lugares. Mas me decepcionei novamente, pois descobri que a felicidade não estava lá. Sim, inacreditavelmente a felicidade não estava lá, não está no espaço, talvez no tempo. Talvez o tempo mais fugaz conhecido. Tempo relembrado, revivido e sonhado novamente.
Precisava disso para despertar novamente e viver a vida. Foi como um sonho, que desejava viver muitas outras vezes. E agora, depois dessa situação, seria possível realizar os sonhos sempre que desejasse. Podia dormir tranqüilamente, sem preocupações. Nada mudaria mais seu mundo, agora estável. Finalmente era uma pessoa feliz.



Ela acordou lentamente. Estava quente e aconchegante o seu quarto. A luminosidade penetrava e cobria parte do espaço. Ela levantou, abriu a janela e decidiu passear. Buscou uma companhia para o passeio, mas em casa só estava ela e o pequeno cachorro. Colocou a coleira nele e foram para o bosque, aproveitar o sol. O leão mais parecia um gatinho com aquela coleira. Foi quando ele viu um animal nos arbustos e correu atrás dele, derrubando seu dono. O leão sumiu bosque adentro, deixando todos preocupados. Só conseguimos ouvir seus rugidos e cada vez mais próximos. Decidimos então nos separar. O leão parecia estar atrás de mim, mas eu não conseguia vê-lo. Apenas sentia seu cheiro, a consciência de sua presença. De susto, acordei, já é outono. E está bem frio.




Grupo:Luiz, Rodrigo, Franciele e Viviana.

A luz do sol está entrando na sala. Eu estou quentinha aqui dentro. Vejo que os outros também estão. Sim! Agora tenho certeza! Todos os homens estão com suas armas. Chimangos e Maragatos estão prestes a iniciar a batalha. Acho que a coisa vai ficar preta! Estavam pensando como sair do meio daquela multidão no parque. - Vamos por aqui, disse um deles, esperançoso. No fim todos saíram do parque e foram para suas casas. À noite, cada um pôde pensar sobre o que aprendeu e o que ensinou. Chegaram à conclusão de que cada um tornava-se importante para o outro, que esse relacionamento não deveria terminar nunca, esse era seu maior desejo. Agora sentia-se vivo de verdade. Estava feliz com os dentes pequenos à mostra. E aquela sensação de transbordar de alegria agora vivia dentro dele!





João chegou tarde hoje no serviço. No meio do expediente seu chefe o chama e reclama de seu serviço. Então João volta para casa ,no fim do dia, pensando o que tinha errado. Errado sobre os seus pensamentos e ações. Mas João pensou, então, sobre o que poderia fazer para começar a acertar. Então, ele chegou à conclusão de que o melhor que tinha a fazer seria entender. Sim, entender que não era culpa de ninguém. O asfalto queima por inúmeras razões e não se pode culpar ninguém. Respirou fundo e saiu caminhando contente. Finalmente havia conseguido um emprego. Depois de oito anos na miséria. Agora podia comprar um celular. Mas pensando bem, aquele MP3 estava em promoção e música é muito legal. Após muito pensar ele decidiu que o celular era melhor, já que ele tinha rádio. Muito satisfeito ele chegou em casa e mostrou seu novo telefone para todos.



Grupo:Marcio, Artur, Victória, Gyan.


Em uma floresta muito afastada da cidade morava uma mulher sozinha. Ela foi trancada pelo seu pai. Seu pai era um homem muito rico.Quando tinha dezoito anos já tinha duas empresas. Uma delas, a mais bem sucedida, seria a sua herança para o filho. Mas ele só queria pintar. O problema era o que pintar?Saiu à procura de algo para pintar. Chegou em uma escola e começou a observar. O que viu foi algo assustador. Janelas quebradas, portas rabiscadas e mais coisas do gênero. Porém, essa é a realidade da escola na periferia. O que não significa que não se pode mudar. A mudança precisa da vontade. E vontade, todos ( ou quase) temos. Portanto, nos falta ação.




Bob era seminarista e morava em Alambique. Certo dia conheceu Cila, uma guria gordinha e vaidosa. Bob não sabia ler nem escrever mas queria dar uma carta para Cila. Pediu ajuda para Pedro o seminarista. Porém, Pedro havia fugido do seminário. Bob foi atrás de Pedro. Porém, ele não o conseguiu localizar. O movimento na rua era intenso. Após dez minutos Bob foi para casa. Lá chegando ele descançou. Pediu uma pizza pele tele-entrega. Depois de comer pegou no sono no sofá. E sonhou estar com Cila. Acordou feliz e foi procurá-la. Só que ela havia se mudado para nunca mais voltar.




Grupo:Luciana, Fernando, Luiza, Simone e Isabel.

Era um dia comum no outono em Porto Alegre. O frio começava , e as pessoas vestiam-se com casacos pesados. Mas, naquele dia aparentemente comum, aconteceu alguma coisa. A terra tremeu! Um vulcão adormecido há mais de mil e quinhentos anos despertou. Era preciso pensar rápido, pegar as coisas necessárias e abandonar tudo. Não tínhamos para onde ir. O medo tomou conta de todos.Só conseguimos pegar um travesseiro, um vaso de flor e um saco de pão. Só podemos pegar o que é concreto. Não conseguimos tocar e pegar os sentimentos e muito menos o conhecimento. Queremos estudar aquilo que é concreto e não abstrato. Por isso,uma boa didática é aquela que parte de conceitos concretos para posteriormente chegar nos abstratos. A criança terá um bom desenvolvimento cognitivo a partir das suas relações sociais. A partir dos exemplos, experiências e associações. A escola deve estar preocupada em ensinar e não apenas conceituar. Afinal, as crianças ainda devem ir à escola?





Num reino muito distante morava um velho sábio e colecionador de vasos. Dizia ele que havia muita sabedoria em tais objetos. Em cada objeto havia uma boa parte de seu criador e da matéria de onde havia saído.Mas eu nunca pude identificar nada. Meus olhos estavam ardendo e eu não conseguia ver. Achei, então, que tocando nos objetos eu poderia identificar o criador. Já que o tato é um dos sentidos mais importantes que temos, preciso tocar. Não preciso ver, apenas tocar é suficiente! Através do toque podemos perceber muitas coisas, inclusive sentimentos de quem é tocado e de quem toca. Tocar vai muito além de sentir a pele do outro. É sentir o que há de mais profundo no interior desse alguém. Tocar é sentir o outro. É, sem dúvida, atingir um grau extremo de sensibilidade. Realmente isso era muito difícil para mim. Vivi sozinha toda a minha vida sem contar com ninguém. E aí chega essa pessoa na minha vida, me fazendo pensar em outras possibilidades. O que faço agora? Me entregarei à natureza. Irei para a montanha viver da maneira mais simples possível.

2 comentários:

Anônimo disse...

ahhh mas, o nosso melhor texto tinha surfistas sarados!!!
heauhaeuhaeuae
muito bom pessoal... realmente muito bons os textos!
=D

fernando bilhar disse...

Realizei o exercício com os alunos para quem ministro "Leitura e Escrita", como reforço escolar. Eles adoraram, ficaram focados no exercício até o final, e criaram muita expectativa sobre as histórias de seus textos. Os resultados foram positivos em todos os sentidos!