Pic-nic de encerramento da disciplina Tempos e Espaços Escolares: atravessando fronteiras (2007/1 - Faced/UFRGS), no Parque da Redenção, Porto Alegre. 13/12/2007
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Cenas de um pic-nic
Pic-nic de encerramento da disciplina Tempos e Espaços Escolares: atravessando fronteiras (2007/1 - Faced/UFRGS), no Parque da Redenção, Porto Alegre. 13/12/2007
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Reflexão do semestre
Este texto será como um passeio pelo tempo que passamos em aula, visitando outros espaços e discutindo outros modos de fazer escola e educação.
Nosso semestre inicia vagaroso pois depende da construção coletiva de um cronograma. E a primeira atividade é uma reflexão sobre os diferentes tempos e espaços nas nossas diferentes áreas de conhecimento. Podemos compartilhar e conhecer mais sobre as diversas visões dos colegas e seus conhecimentos. Quando se aprende junto, se aprende muito mais.
O primeiro espaço extra-sala que nos foi apresentado foi o blog. Ele é até hoje nosso meio mais importante de trocas de conhecimentos, dúvidas e experiências. Esse espaço deteve muito do nosso tempo. Um tempo que utilizamos para nos familiarizarmos com a tecnologia que nos era mostrada. Um espaço virtual, tão cheio de idéias e sentimentos... repleto de convites que nos levaram a conhecer os diferentes lugares onde podemos dispor de ensino e aprendizagem.
A próxima atividade nos mostrou um espaço diferente, muitas vezes distante, que pode tornar-se mais próximo: a Bienal. Nessa atividade a importância do preparo prévio a uma visita, seja ela onde for, mostrou novamente o seu valor. Com um “passeio” bem preparado e orientado conseguimos apreciar e compreender melhor o que víamos.
Logo iniciaram as oficinas. A cada uma que acontecia aprendíamos um pouco mais sobre os nossos colegas e também sobre os seus conhecimentos. Química, biologia, filosofia, mídia, teatro, educação física, música. O tempo passa e o espaço só cresce. Tivemos a oportunidade de nos entregarmos aos colegas ficando “cegos”. Conhecemos as diferentes químicas que acontecem quando o trabalho em grupo é necessário. Trocamos de lugar sem cair num mar cheio de tubarões. Aprendemos uns com os outros que mesmo o espaço simples da sala de aula pode se transformar em um lugar lúdico cheio de conteúdos cognitivos importantes para o nosso desenvolvimento. Descobrimos que todos os espaços são passiveis de aprendizado desde que se tenha um pouquinho de tempo para que se dedique a esses espaços um olhar que não seja apenas escolar, mas um olhar que seja de aventura, curiosidade. Somente assim poderemos atrair a atenção dos nossos alunos seja pra uma aula de teatro, de alfabetização, de biologia ou de educação física.
Ainda pensando no tempo passeamos por eras antigas e, do cambriano ao atual, conhecemos dinossauros, fósseis, grandes pensadores, filósofos, cientistas e engenhos. Revisitamos nosso passado comum e relembramos um mundo achatado que hoje demora para deixar de ser quadrado. Quadrado em seus pensamentos egoístas, quadrado na sua miséria e riqueza, quadrado nas suas guerras e devastações. Só nos damos conta de que somos gente que faz parte de um todo chamado Terra quando conseguimos contemplá-la como um todo. Com essa visita, não sei se fui só eu, mas fiquei mais um pouco consciente do nosso pequenino tamanho e da nossa imensa importância em preservar um planeta cuja natureza insiste em sobreviver a tantos maus tratos. Cada imagem me tornava mais consciente do tamanho do meu papel de educadora frente a tantos desafios eminentes na sala de aula. Sou responsável por cada pensamento que ajudo a construir em meus alunos. Somos responsáveis pelo nosso planeta.
Compartilhamos outros tempos e espaços, outros modos de ver e ouvir. Nunca me serviu tão bem o título da pesquisa da professora Clarice, compartilhamos “outros modos de olhar, outras palavras para ver e dizer, diferentes modos de ensinar e aprender: exercitando a docência na contemporaneidade.”. Nossas aulas enriqueceram minhas teorias, fortaleceram as minhas práticas e me ensinaram que diferentes áreas aprendem de maneiras diferentes, mas todas podem aprender juntas.
(Celso Antunes)
Giz e bisturi são instrumentos que diferem muito.
Um é metálico, outro não. O giz tem duração limitada, enquanto um bom bisturi pode durar bastante. O giz custa quase nada e por isso quando utilizado, restos não aproveitados são jogados fora ou se transformam em artefatos de guerras na brincadeira entre alunos, o bisturi é caro e seu uso implica em assepsia e cuidado. Não se pode conceber professor sem giz, mesmo em espaços onde se anuncia lousa eletrônica, não se pode pensar cirurgião sem bisturi, apesar de toda tecnologia e avanço que caracteriza um moderno centro cirúrgico.
Mas, giz e bisturi possuem também alguma analogia.
São apenas instrumentos e nada podem sem ação e intenção de quem os usa. Um giz largado e esquecido na margem da lousa não serve para quase nada, não ensina ninguém; um bisturi guardado em seu belo estojo ou esquecido em mesa cirúrgica não salva paciente, não ajuda a preservar vida de quem quer que seja. O giz sem o professor é quase nada, o bisturi distante do cirurgião possui discutível utilidade. O que torna o giz capaz de pensamentos e a ousadia da compreensão e da significação é seu uso pelo professor, o que torna o bisturi recurso essencial de salvação e, muitas vezes, esperança de preservação de vida é o cirurgião.
É por essa razão que o bisturi reúne em sua insensibilidade material o tudo ou o nada, o poder ou a ausência. Por igual motivo, também o giz é recurso mineral que sem o manejo do mestre é peça inútil ou faz milagres ao sensibilizar razões, determinar esperanças. Um bisturi mal usado é um perigo e se transforma em arma, mas não será por acaso uma arma também o giz mal utilizado?
Médicos admiráveis são verdadeiros santos em sala cirúrgica com bisturi na mão; mestres essenciais são mágicos autênticos em sala de aula, segurando o giz. Impossível saber qual recurso é mais importante; mas facilmente comparável sua grandeza quando envolvem intenções sinceras, propósitos essenciais.
Um grande professor em sala de aula e manejando seu giz é como um médico essencial, em centro cirúrgico, com bisturi na mão.
Tempos e espaços escolares: atravessar fronteiras, construir novas narrativas
A cadeira termina e sempre é bom esse gostinho de "quero mais", para continuar pensando, continuar em movimento... Com certeza, aprendemos muito nesse semestre. Aprender com o outro sempre é muito bom. Que cada um, como futuro professor/professora continue a querendo reinventar a escola e a educação.
Deixo aqui um trecho do texto que discutimos em nossas primeras aulas do semestre:
"(...) a educação está em crise. Crise esta que poderia ser resumida pelo fato de que muitos estudantes apresnetam resistência à maneira como recebem o ensino na escola e pelo fato de que muitos professores não querem aprender outro modo de ensinar diferente do que sempre utilizaram. Por isso aumenta a cada dia a distância entre o sentir e o pensar dos professores e dos alunos. Para transformar este círculo vicioso em um círculo virtuoso, penso que hoje, mais do que nunca, o professorado precisa revisar o que constituiu os fundamentos de sua prática e criar novas maneiras de conhecer e de relacionar-se com o conhecimento e com os aprendizes. Isso pressupõe ultrapassar os limites do que parece aceitável, de modo que possamos repensar e transgredir, para criar novas narrativas e experiências de aprendizagem que venham a ter sentido" (Hernández, Fernando. Catadores da cultura visual: proposta para uma nova narrativa educacional. Porto Alegre: mediação, 2007. p. 16).
Imagem: cenas da visita da turma a Bienal do Mercosul, setembro 2007.
prof. Lu está de parabéns, olha, 4 anos ali dentro e é a primeira vez que conheço meus colegas de sala, sei de qual enfase cada um é, e vou ficar com saudades!
gostei da idéia de continuar... mas infelizmente ja estou caindo fora da facul.. mas se der, aproveitem!!!!
com certeza me modifiquei, como aluna, como professora, como atriz, como artista, como colega, como ser.
obrigada
beijo
ah! gostaria de agradecer aos colegas que NÃO são do teatro, pois nós que somos do teatro também temos muitooooo pra aprender com vocês. e esta troca que o tempos e espaços escolares permitiu não tem preço. obrigada.
foi muito divertido mesmooooooooo
Sofia E Daniela agradecem sua participação...
quem quiser sua foto avisa que eu mando
sofiaschul@yahoo.com.br
Antes tarde do que nunca... QUE TIPO DE PROFESSOR EU SOU???
Que tipo de professor nós somos?
Como nossos alunos nos veem?
Quais informações estão presentes em nosso corpo e na maneira de dar aula que não estamos acostumados a perceber?
Usando nossos sentidos, começamos a ligar as anteninhas para olhar para nós mesmos... e por que não brincar com isso?
Descubra o professor que existe preso dentro de você!
Invente um novo professor!!!
Utilize e brinque em sala de aula com o SER PROFESSOR!!!
E sejam bem-vindos ao mundo licenciado...
Boa diversão.
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Constantin Stanislavski
Constantin Stanislavski, em russo Константин Сергеевич Станиславский, (Moscou, 5 de janeiro de 1863 — Moscou, 7 de agosto de 1938) foi um ator russo.
Ator desde os catorze anos, foi um dos fundadores do Teatro de Arte de Moscou, criador do Sistema Stanislavski de atuação realista, ainda hoje básico na arte da representação.
Nascido numa família rica, sua primeira apresentação ocorreu quando ainda tinha sete anos. Logo no início de sua carreira (provavelmente com o intuito de preservar o nome da família, posto que a atividade do ator não era bem vista), adotou o sobrenome Stanislavski. Em algumas traduções seu nome é escrito ‘Konstantin Stanislavsky”.
Em 1888, Stanislavski fundou a Sociedade Literária e Artística do Teatro de Maly, onde ganhou experiência de palco e atuação. Dez anos depois, foi co-fundador do Teatro de Arte de Moscou (MKhAT), junto a Vladimir Nemirovich-Danchenko. Ali foi diretor de Anton Chekhov, que tornou-se-lhe discípulo. A peça A Gaivota foi das primeiras apresentações de ambos, ali.
Ali, no Teatro de Arte, foi que começou a desenvolver o seu famoso “Sistema Stanislavski”, baseado na tradição realista de Aleksandr Pushkin. (freqüentemente chamado “método”, isto na verdade é uma imprecisão técnica, pois o Método foi desenvolvido a partir daquele).
O sistema Stanislavski
Quando começou a atuar, Stanislavski estava às voltas com duas formas distintas de representação, que marcaram a evolução desta arte no século XIX: o teatro tradicional (bastante estilizado, onde o ator exibia gestos nada realistas) e a técnica recém-surgida de representação realista.
O diretor observou, então, os grandes atores de seu tempo, além de contar com as próprias experiências. Constatou que aqueles intérpretes agiam de forma natural e intuitiva – mas que nada havia capaz de traduzir suas atuações em palavras, que fosse capaz de perpetuar aquele conhecimento. Resolveu, portanto, criar um sistema que, com o seu nome, passou às gerações futuras e ainda hoje serve de base para a formação de todo bom ator.
O núcleo deste sistema está na chamada “atuação verossímil”, uma série de técnicas e princípios que hoje são considerados fundamentais para o desempenho do ator.
Ao contrário da percepção de naturalidade que observara, descobriu que a atuação realista era, em verdade, muito artificial e difícil - e que somente seria adquirido mediante uma série de estudos e práticas, que compilou.
Ele disse:
Todos os nossos atos, mesmo os mais simples, aqueles que estamos acostumados em nosso cotidiano, são desligados quando surgimos na ribalta, diante de uma platéia de mil pessoas. Isso é por que é necessário se corrigir e aprender novamente a andar, sentar, ou deitar. É necessário a auto-reeducação para, no palco, olhar e ver, escutar e ouvir.
Vsevolod Emilievitch Meyerhold
Vsevolod Emilevich Meyerhold, (em russo Всеволод Эмильевич Мейерхольд) Penza Russia 28 janeiro de 1874 - 2 de fevereiro de 1940. Nome artístico de Karl Kazimir Theodor Meyerhold, conhecido apenas por Meyerhold, um grande ator de teatro e um dos mais importantes diretores e teóricos de teatro da primeira metade do século vinte.
Vsevolod Meyerhold
Executado sumariamente pela ditadura stalinista, sob a acusação de trotskismo e formalismo os seus trabalhos artísticos e escritos estiveram banidos até 1955, quando foi reabilitado pela corte suprema da antiga URSS.
Entre 1898 e 1902 participa do Teatro de Arte de Moscou, como um dos principais atores da companhia de Stanislavsky e Vladimir Nemirovich-Danchenko. Em 1905 dirige por um ano o Estudio de Teatro, um anexo do Teatro de Arte de Moscou (TAM), a convite do próprio Stanislavsky. Durante sua vida artística experimenta várias formas de teatro, sendo mais conhecido pelos exercícios de intepretaçao da sua biomecânica e por seu trabalho de experimentaçao teatral, influenciando os principais encenadores do século XX.
Técnica da Biomecânica
O ápice das pesquisas ensejadas por Vsevolod Meyerhold foi a teoria que denominou de biomecânica, recurso que, de maneira genérica, transformava o corpo do ator em uma ferramenta, um títere a serviço da mente. As atuações pelo método da biomecânica possuíam movimentos amplos, exagerados (mas não supérfluos) e tensos, incrivelmente tensos. A capacidade comunicativa dos gestos e expressões, ou seja, a linguagem corporal, dentro da biomecânica, subjugou a linguagem oral a ponto de muitas entonações serem feitas de forma quase que inflexível. Dentro da biomecânica o cinético e o estático têm valores semelhantes, tal qual nos teatros populares nipônicos. E o corpo do ator é entendido como mais um objeto de cena, portanto sua disposição em relação ao cenário tem importante papel como elemento de comunicação visual. Por essas razões, outros elementos típicos do teatro de Meyerhold, como a iluminação, cenário e figurino estilizados e antinaturalistas são essenciais para o perfeito funcionamento da biomecânica. O cineasta, ex-aluno e amigo de Meyerhold, Sergei Eisenstein, utilizou a técnica da biomecânica em seus filmes Ivan, o Terrível Parte I e Ivan, o Terrível Parte II.
FINAL FELIZ!!!
As declarações aqui expostas, são emocionantes e descrevem bem o que vivemos! Vamos pedir junto ao DEC Atravessando fronteiras II??
Nosso primeiro (assim espero) encontro informal de confraternização acontecerá na última aula. Um pic nic especial. Conto com a presença de vocês!
ai pessoal ta acabando...
www.nats.com.br
Beijinhus e até o pic-nic...
Obs: Foi um semestre maravilhoso e uma das melhores disciplina que eu já fiz na faced...
Concordo!!!
Acho que esta cadeira deveria ter continuação. Ainda temos muito o q explorar...
Prof. Luciana...fica ai a sugestão!! Quem sabe?!?!?!
beijinhus p todos!!
Essa disciplina pra mim tambem...
domingo, 9 de dezembro de 2007
Esta disciplina para mim foi...
O fato de a professora a lecionar a matéria ser da área de Artes, facilitou, a meu ver, e muito, o ministrar da mesma, ao ponto de eu ainda não conseguir imaginar um professor de outra área o fazendo. Também penso que a elevada quantidade de alunos de Artes deu uma acrescentada positiva na matéria, pois esta, não tem como ser “convencional”, pois ela foi feita para quebrar paradigmas e estereótipos já consagrados na educação, e possivelmente, os futuros artistas tem uma habilidade um tanto quanto “nata” de fazê-lo. Mas de forma nenhuma quero invalidar a participação dos alunos de outras áreas, pois os mesmo contribuiriam e muito no perfeito desencadear da matéria.
Posso destacar ainda, como muito positivo, as visitas que a turma fez. Além da proposta didática em si, tanto referente à matéria, tanto ao exemplo de como fazer com nossos futuros alunos, esses momentos resultaram em cooperar numa maior proximidade da turma, fato este que posso validar com o seguinte exemplo: das 10 matérias que faço apenas esta vai fazer uma despedida formal, com a presença do professor. No meu ponto de vista, isso é totalmente válido, pois uma das propostas de atravessar as fronteiras da educação é fazer a distancia entre intruendo e intrutor e até entre alunos e alunos dimunir, o que realmente aconteceu nesta disciplina.
O blog foi uma idéia genial, pois foi um excelente exemplo prático de que o espaço e o tempo foram atravessados por nós, pois não foi necessário um espaço na escola para se discutir idéias e nem um horário específico, mas o trocar de informações ocorreu, de qualquer lugar em qualquer hora.
Em síntese, esta matéria foi para mim, realmente, a melhor que fiz este semestre. A proposta didática foi excelente e o conteúdo em nenhum momento deixou a desejar. Houve até o anseio por “Atravessando Fronteiras II – O Retorno...”. Talvez esta disciplina ansiada fique no mundo das idéias, mas esta missão de atravessar as fronteiras da educação, na prática diária destes alunos-professores, certamente existirá no mundo real, e a cada ano, dia após dia, faremos com nossos instruendos o “Atravessando Fronteiras II, III, IV, V... a missão, o retorno, a conquista, o “nunca morre...”.
Enfim, o que aprendi certamente será repassado a muitos, e se depender de mim, ou melhor, como depende de mim, as barreiras do tradicionalismo, do “sempre foi feito assim... Por que mudar?” cairão por terra!
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Sempre me angustio quando o tema é ver o tempo de trabalho, pensar no processo desenvolvido pelo aluno ao longo do semestre e no meu trajeto como educadora.
Dá angustia, mesmo. Converso com outros colegas e sinto que, para muita gente, essa é uma das tarefas mais complicados.
Sei lá sempre penso mil vezes e bate aquele medo de ser injusta. Os alunos se empenharam no semestre? Eu me empenhei? Planejei e propiciei momentos de reflexão? Fui "catalisadora" no processo de construção de conhecimentos dos educandos.
Ai, são tantas variáveis. Há tanto que aprender!!!!
Li as postagens das meninas falando um pouco sobre suas experiências e sobre si mesmas. Escutei uma vez mais "Aquarela" e me deu vontade de partilhar com vocês um de meus anseios.
Abraço, Anelise.
O trabalho foi bem interessante, ele abordou vários tópicos sobre o tema em questão, mas o que mais me chamou a atenção foi o curta que assistimos.
Pra mim foi um grande presente e não pude deixar de buscá-lo na internet.
Fiquei encantada com esse exemplo de algo que não precisa passar pelo nosso entendimento cognitivo. Nossa sensibilidade foi tocada e nos permitimos deixar simplesmente sentir.
Quem não viu. Veja!!!!!! E quem já viu pode ver de novo.
Abaixo deixo o endereço do curta no youtube.
http://www.youtube.com/watch?v=P7-XXhQ5n90
Espero que vocês possam olhá-lo sem preocupação, deixem-se tocar.
Abraço,
Anelise
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Outros tempos e espaços
Dúvida???
o texto que escrevemos sobre a disciplina é para ser enviado pelo blog ou entregamos por escrito???
me respondam...beijinhus Camila!!
Gostaria de dividir com vocês!!!
*Música e Cidadania no CAp*
Corre, corre...professores nervosos e alunos apavorados!!!!
A hora da grande apresentação estava chegando!!!
Não sei se vcs se lembram mas comentei algumas vezes sobre eles...
Tivemos algumas dificuldades, brigas e graças a Deus muitos momentos maravilhosos!!!!!
Um grande problema que enfrentamos era o de como transpor o nosso espetáculo ensaiado nas salas do colégio para o palco do Salão de Atos.
Muitos nunca tinham entrado no Salão e sequer imaginavam o tamanho do palco.
Conversamos muitas vezes, trabalhamos a questão espacial, mas dito e feito...no ensaio geral todos se apavoraram e não sabiam onde ficar, o que fazer, para onde olhar, onde por as mãos....
Conversamos e experimentamos muitas situações, até encontrarmos uma solução ideal.
Tinhamos superado uma dificuldade. Nos habituar naquele novo espaço e conseguir adaptar o nosso espetáculo ao espaço físico do teatro.
Mas infelizmente descobrimos outro: O espetáculo durava 3 horas. Nenhum pai, mãe, tio...iriam aguentar ficar horas olhando para algo chato...
Foi ai que o pessoal se esforçou mais ainda. Tínhamos que dar mais vida a tudo que estávamos fazendo e tornar agradável para quem estivesse assistindo.
Trabalhamos muuuuuuuito até o grande dia!!! Figurinos e cenários prontos....todos maquiados e aquecidos para entrar em cena!!!
Começa o espetáculo....o corre corre aumenta, mas tudo termina bem!!!!
Todos terminam a noite felizes e emocionados.
Mas ai aconteceu uma coisa que me chamou a atenção. Ouvi um pai dizer que estava esperando mais uma "apresentaçãozinha de escola" e que tinha assistido a um "espetáculo" e que se soubesse que ia ser tão lindo e divertido ele teria convidado mais gente para assistir!!!
Como é bom ouvir que o nosso trabalho é valorizado, ouvir que as pessoas gostaram do que assistiram. Mas me pergunto....O que é para esse pai uma apresentaçãozinha de colégio? E por qnto tempo os professores continuarão expondo seus alunos em apresentações sem sentido ou desinteressantes???