quarta-feira, 31 de outubro de 2007

“O programa científico da Revolução Industrial”



Coube a mim buscar algo sobre “O programa científico da Revolução Industrial”. Confesso que ao receber o tema não me entusiasmei muito. Pareceu algo bem chato. Mas depois, buscando informações passou a parecer até interessante.

Não encontrei nada com a denominação “programa científico”, por isso comento de modo breve e simples alguns pontos chaves da revolução industrial e, no final, falo um pouquinho sobre o lugar da ciência nesse período.

As informações encontradas abaixo são fruto de uma pesquisa na internet, de lembranças minhas (do tempo de colégio) e de alguma ou outra conversa breve com amigos.

A Revolução Industrial, como o próprio nome já indica, foi um período no qual ocorreram transformações extremamente importantes na vida humana. A primeira idéia que me vem à mente quando penso no nome “revolução industrial” é aquela lembrança do surgimento da máquina a vapor.

Dessa lembrança podemos partir para uma idéia geral sobre esse momento histórico: a saída de um período marcado pelo trabalho artesanal para um novo, o da indústria, da produção em série e em larga escala.

O homem que antes ganhava pelo produto por ele criado e vendido passa a vender o próprio trabalho. Cresce a indústria mecanizada e com ela os campos são abandonados, o lugar do novo é a cidade onde se concentra a grande possibilidade de trabalho: a fábrica. Com o trabalho novo vem também horas e horas exaustivas gastas em trabalhos repetitivos que objetivavam o crescimento econômico das nações. As altas exigências sobre os trabalhadores gerarão, posteriormente, revoltas.

Nesse novo cenário, a ciência tem um lugar privilegiado. É através dela que vem o progresso. O desenvolvimento tecnológico é visto neste período como algo prático, capaz de ser aplicado em prol do crescimento.

O caráter de aplicação prática da ciência faz com que o cientista transforme-se em inventor. Sim, porque o progresso precisa da ciência, mas de uma ciência capaz de fornecer os meios, os equipamentos, as invenções necessárias para a promoção do crescimento. Nesse sentido, o valor da ciência torna-se mais explícito.

Através do uso da energia agora em forma mecânica criam-se as máquinas a vapor, desenvolvem-se os transportes aquático e ferroviário, surgem o telégrafo (que permite a comunicação a distância), o pára-raios, a pilha, a lâmpada elétrica, entre outros tantos inventos capazes de revolucionar a vida.

E assim temos o surgimento de um homem novo, aquele que acredita ser capaz de dominar a natureza. Sendo assim já não havia mais lugar para a religião, e a ciência (e também o método empírico) são as grandes estrelas do momento.

Nenhum comentário: