sábado, 14 de novembro de 2009

maiolino






"uma artista que transita por diversas linguagens da arte, engajada políticamente, sua obra parece falar por si; veio de fora, passou dois anos na Bolíviae veio para o brasil onde reside e produz há um bom tempo dando muito orgulho a esta 'pátria' que chamamos nossa"

Um comentário:

Fernanda R. Campos disse...

Anna Maria Maiolino

Anna Maria Maiolino (Scalea, Itália, 1942). Vive e trabalha em no Rio de Janeiro.
Muda-se, em 1954, devido à escassez provocada pelo pós-guerra, para Caracas, Venezuela, onde estuda na Escuela de Artes Plásticas Cristóbal Rojas entre 1958 e 1960, ano em que transfere-se para o Brasil. Em 1961, inicia curso de gravura em madeira na Escola Nacional de Belas Artes - Enba, no Rio de Janeiro, e integra-se à “Nova Figuração”, movimento de reação à abstração e tomada de posição frente ao momento político brasileiro. Freqüenta o ateliê de Ivã Serpa no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro/MAM. Em 1967, participa da “Nova Objetividade Brasileira” que, entre outros preceitos, propunha a superação do quadro de cavalete em favor do objeto, sendo organizada por críticos e artistas, entre eles Hélio Oiticica. Entre 1968 e 1971, estuda no Pratt Graphic Center, em Nova York.
A partir da década de 1970, começa a trabalhar com diversas mídias, como a instalação, a fotografia e filmes. Participa, em Curitiba, do 1º Festival do Filme Super-8, premiada com o filme “In-Out, Antropofagia”, seu primeiro trabalho em vídeo. Participa também do Festival Internacional do Filme Super-8, no Space Cardin, em Paris; da 5ª Jornada Brasileira de Curta-Metragem, em Salvador; e do 2º Festival Nacional de Curta-Metragem, na Alliance Française du Brésil, no Rio de Janeiro. No final da década de 1970, a artista passa a se dedicar à performances. Em 1978, realiza “Mitos Vadios”, num terreno baldio da rua Augusta, em São Paulo, e, em 1981, na rua Cardoso Júnior, “Entrevidas”, quando dúzias de ovos de galinha são espalhados pelo chão, para que o público tivesse que driblar um “campo minado”. Na década de 1980, começa a trabalhar com a argila por influência do artista argentino Victor Grippo. Em 1990, recebe o prêmio de melhor mostra do ano, da Associação Brasileira de Críticos de Arte - ABCA, pela exposição individual realizada em 1989, no Centro Cultural Cândido Mendes. Realiza em Nova York, em 2002, exposição retrospectiva acompanhada do livro “A Life Line/Vida Afora”.
Manoel Macedo Galeria de Arte