Tive reforçada a bela imagem recordativa que tinha do lugar, as plantas, a organização, os animais..... a nova exposição do museu, os trabalhos de lona e vidro (lindos!!!) e a exposição BiodiveRSidade, sobre os biomas, flora e fauna do RS.
É um lugar de estudo, de descanso, de passeio. Subutilizado pela comunidade do entorno e os demais moradores da capital e região metropolitana. Mas nem por isso menos cheio de encantos.
Nem a chuva, nem os venenos da colega química (Mariana), nem a peçonha das serpentes do serpentário (oh Ana!) conseguem se sobressair à experiência de dispender alguns minutos desbravando as trilhas deste lugar inspirador. O ingresso acessível faz com que ele seja uma grande opção, para as escolas e grupos escolares como alternativa "ex situ" e para os "comuns" como espaço de lazer, descanso, passeio e por que não namoro? Deixo aí um clique romântico e o toque atrasado de feliz dia dos namorados (aos que os tem, hehe).
Cisnes negros vivendo e sobrevivendo no laguinho infestado de Salvinia sp.
Como eu contei lá, na beira do lago (oh contexto hein) - uma observação minha: todas (ou quase todas) as coisas que alguém me explicou num lugar assim "diferente" com o objeto da explicação "presente" eu ainda lembro - a Salvinia sp é uma plantinha aquática, membro da divisão Pteridophyta (parente das samambaias). Então aquilo que aprendemos (algumas vezes) que as pteridófitas são as avencas, samambaias e os xaxins tem excessões. Elas são consideradas macrófitas aquáticas flutuantes pois são plantas macroscópicas que vivem na lâmina d'água, flutuando. Se multiplicam com rapidez e facilidade, cobrindo a lâmina d'água em pouco tempo, com isso fazem "sombra" dentro d'água atrapalhando a ciclagem dos nutrientes e podendo até acarretarem na "morte" do lago. Mas são filtradoras potentes e com capacidade inclusive de remover poluentes perigosos das águas, atuando como fitorremediadoras. Em pensar que, uma planta tão pequenina....
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