sábado, 5 de dezembro de 2009

AINDA TEM...

Ainda restaram fotos na minha máquina!
E imagens representadas de alguma forma, são nossas lembranças apriosionadas fora da nossa memória e não consegui ignorá-las...
Espero que gostem.Montei com carinho!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

uma frase que me faz pensar na disciplina

"Ciência e tecnologia formam um complexo e, ao optar por determinada maneira de utilizá-las, o ser humano revela sua forma de ver e interpretar o mundo e se posicionar diante dele como sujeito histórico de seu tempo e lugar."

http://webeduc.mec.gov.br/midiaseducacao/material/gestao/ges_basico/etapa_1/p1.html

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

As pessoas tem medo de mais liberdade e fluidez?

    Descobri segunda-feira que deveríamos postar no blog algo relativo ao nosso artigo final. Enrolei um pouco, não sabia o que/como escrever. Agora, com o retorno dos comentários¹, inicio o tal post com uma citação bem deslocada de seu contexto.

    Assim, talvez seja mais fácil romper as amarras em disciplinas como português ou matemática, disciplinas importantes na vida das pessoas, onde NAS QUAIS limites e limitadores são facilmente percebidos e todos assumem a existência destes. Ao contrário das Artes, onde NA QUAL se acredita não existir limites ou vícios de ensino, além de ser o momento “recreio” em sala de aula e não acrescentar nada de útil para a vida das pessoas (a não ser que ensine uma técnica de artesanato que dê para vender e ganhar dinheiro).

    Os tachados e ITÁLICOS são correções feitas no meu texto. Sei que gramaticalmente onde não é uma boa palavra - devo admitir que ficou um pouco repetitivo (dois ondes em três linhas, ui!). Mas, coloco "onde" mesmo, de propósito, o advérbio relativo de lugar², pois sempre falamos de tempos e espaços, principalmente ESPAÇOS. Quando falo em romper limites e atravessar fronteiras, me refiro a conceitos que remetem a uma espacialização das áreas de conhecimento (área, mais um conceito espacial...). E sim, é ONDE mesmo que quero usar, o texto é meu e ninguém muda isso! tenho esta liberdade e faço uso dela, assim como coloco o ponto de exclamação e continuo com letra minúscula depois. (Mesmo o Word teimando em sublinhar de verde).

    Alguém pode dizer "louca essa guria, fica corrigindo as (correções das) professoras...". Considero que tenho essa liberdade, afinal, não foi disso que falamos durante três meses? Não falamos dos espaços que os grupos e os conhecimentos ocupam na educação e, (in)diretamente dos espaços que cada um ocupa neste processo? De quem tem o conhecimento e quem tem a razão? De que a "bola" deve rolar entre todos os jogadores, e que todos podem fazer o bendito gol (por incrível que pareça, o 'professor' da seleção é o único que não pode).

    A pergunta título deste post As pessoas tem medo de mais liberdade e fluidez? foi um comentário escrito por uma das Lucianas ao lado do trecho do texto(transcrito abaixo) onde exemplifico uma ideia que apareceu antes: as Artes possuem uma enorme desvantagem em relação às outras matérias – numa visão tradicional da educação, este já é um espaço/momento onde se transgridem certas normas.

    Esta normalização da transgressão da norma cria uma falsa impressão de inexistência de objetivos em arte, sendo bem percebida nas constantes solicitações pelos alunos da realização de “desenho livre”, um mau hábito criado* e mantido por maus professores.
*Coloco como mau hábito a realização de desenho livre, pois, se é livre, enfatiza a inexistência de objetivos. Se tivesse um objetivo não seria mais desenho livre (mesmo os estudantes não percebendo este objetivo).

    A Arte possui uma aparente liberdade de ação e ensino. Só aparente mesmo, pois esta dita liberdade limita mais a ação do que amarras reais e visíveis.
Eu peço, sussurro, berro: AMARRAS, POR FAVOR, SAIAM DO ARMÁRIO PARA PODERMOS VÊ-LAS E DESATÁ-LAS.
    Como combater algo que poucos sabem e assumem que existe?

    E quanto a pergunta do título: eu realmente acho que as pessoas tem medo de uma liberdade real e de mais fluidez em suas vidas. Regras, normas, limites e fronteiras trazem uma sensação de conforto, uma ilusão de segurança: um SONHO. É claro que estas normas e limites não trazem (r)EVOLUÇÃO, mas são confortáveis e, para grande maioria das pessoas, satisfatórias.

    Agora, por outro lado, essas fronteiras e regras precisam estar lá. Se não para outra coisa, para serem quebradas, burladas, saltadas, ATRAVESSADAS.

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    Como este é (provavelmente) meu último post no blog, coloco outro trecho de música: a saideira!

"Es la respuesta, tal vez es erronea,
Tal vez es correcta, sueña a la par del presente y no del futuro,
Porque de esto nunca estas tan seguro,”

musica: Dormir Soñando
grupo: El Gran Silencio
álbum: Libres y Locos



letra completa aqui:
http://letras.terra.com.br/el-gran-silencio/12346/
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¹ Sei que é complicado comentar trabalhos de 100 alunos, mas a maioria lê o retorno e alguns até ficam gratos pelos comentários... realmente vale o esforço.
² É esse mesmo o nome? povo das letras se manifeste se estiver trocado, pois sempre tive problemas em saber estas nomenclaturas.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Oficina 10/11 - Referências

Ficamos devendo as referências para a oficina do dia 10 de novembro

oficina
SIGNIFICADOS VARIADOS: UM TEXTO: MUITAS LEITURAS

Como sugestão da Luka, indicamos o capítulo “A Fala” do livro do Oida, que trata não só da fala no teatro, mas de todas as condições relacionadas com a mesma: a respiração, o som, o texto e seu significado, a semelhança com a realidade.
Outro autor referência é Sartre, especialmente no texto Une idée fondamentale de la phénoménologie de Husserl: l’intentionnalité, onde é colocada a polaridade entre “em-si” e “para-si”. Neste ensaio Sartre escreve sobre a existência do objeto em si, e da nossa percepção do objeto.

“Conhecer é `estourar para', arrancar-se da úmida intimidade gástrica para prosseguir, por aí fora, para além de si, para o que se não é, por aí fora, perto da árvore e todavia fora dela, pois escapa-se e repele-me e eu não posso perder-me nela mais do que ela diluir-se em mim: fora dela, fora de mim"

OIDA, Yoshi. O ator invisível. São Paulo: Beca, 2001.
SARTRE, Jean-Paul. Uma idéia fundamental da fenomenologia de Husserl: a intencionalidade. Traduzido por: Ricardo Leon Lopes. In. Veredas. Vol.2, n. 01, pp. 102–107, Caruaru: FAVIP, jan./jun. 2005. Tradução de: Une idée fondamentale de la phénoménologie de Husserl: l’intentionnalité. Disponível  em: http://veredas.favip.edu.br/index.php/veredas/article/viewPDFInterstitial/39/36

Links relacionados com este post:

Oficina 10/11 - o texto
Fotos da oficina
Gravação das leituras na oficina